LETRAMENTO COM O GÊNERO MEME EM AULAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO
Ensino de Língua Inglesa. Meme. Letramentos.
Desenvolver uma proposta de letramento com o gênero meme em aulas de inglês é uma tarefa um tanto quanto desafiadora e inovadora. Sabe-se que a Língua Inglesa é o idioma mundial do mercado de trabalho, da cultura e das ciências. Logo, é fácil reconhecer a sua utilidade e importância porque o mundo globalizado se comunica em inglês. Mas há um aspecto relevante em relação à Língua Inglesa que vem sendo, ao longo dos anos, carregado de críticas e questionamentos aqui no Brasil: o processo de ensino e de aprendizagem do idioma. Dados de pesquisas relacionadas à aprendizagem de inglês no Brasil, mencionados em nosso trabalho, assim como o baixo rendimento em sala de aula e o pouco interesse dos aprendizes pela aprendizagem da língua, nos levam a refletir acerca das metodologias pedagógicas adotadas. Diante dessa premissa, para o foco da nossa pesquisa, tomaremos o “meme”, em especial, como um gênero multimodal próprio do cenário virtual que pode impulsionar um trabalho significativo e inovador nas aulas de Língua Inglesa. Nesta direção, esse estudo se concentra no seguinte problema: Como o gênero digital meme pode contribuir com a aprendizagem de alunos da primeira série do Ensino Médio nas aulas de Língua Inglesa, com vistas a promover o letramento e o desenvolvimento da competência comunicativa? Logo, partindo desse problema, estabelecemos como objetivo geral: analisar a contribuição do gênero digital meme para o letramento e o desenvolvimento da competência comunicativa em aulas de Língua Inglesa na primeira série no Ensino Médio. Para isso, dialogamos com alguns autores que se pautam sobre essas temáticas, como: a) Antunes (2003) e Chiarini (2001), no que concerne ao ensino e aprendizagem de línguas; b) Bakhtin (1997), Mascuschi (1983) e Koch e Elias (2010), no que diz respeito aos gêneros discursivos e à construção de sentidos; c) Silva (2016), Rojo (2012; 2015) e Paiva (2001), quanto à abordagem de questões que envolvem os gêneros digitais, sobretudo os memes, como influência para os multiletramentos; d) Dawkins (2001), sobre origem e definição de memes; e) Soares (1998;2000) e Buzato (2007), nos estudos sobre alfabetização, letramentos e multiletramentos.