OTIMIZAÇÃO DO CONTROLADOR FUZZY DE UM SISTEMA DE SUSPENSÃO SEMIATIVO COM AMORTECEDOR MAGNETO-REOLÓGICO APLICADO A UM PROTÓTIPO OFF-ROAD TIPO BAJA
Suspensão Semiativa; Amortecedor Magneto-Reológico; Algoritmo do Vagalume; Controlador Fuzzy; Otimização por Enxame de Partículas.
Atualmente, o protótipo de veículo off-road do tipo baja e grande maioria dos veículos apresentam sistema de suspensão passivo, que é comprovadamente uma opção confiável e econômica no controle de vibrações veiculares. Porém esse sistema apresenta a desvantagem de seus parâmetros não poderem ser modificados de acordo as condições do terreno. Assim surgiu a utilização do sistema de suspensão ativa, possibilitando a variação dos parâmetros da suspensão em tempo real, entretanto, esse tipo de suspensão demanda de um elevado nível energético e complexidade, gerando uma inviabilidade para algumas aplicações. O sistema de suspensão semiativo, veio solucionar as desvantagens encontradas nos sistemas de suspensão passivo e ativo. Apresenta as vantagens do sistema ativo, porém com um consumo menor de energia, mostrando ser uma opção de controle confiável, eficiente e econômica para solucionar problemas de dirigibilidade e conforto veicular. Este trabalho apresenta o projeto de um controlador fuzzy (CF) otimizado pelo algoritmo do vagalume (AV) e otimização por enxame de partículas (OEP) para um sistema de suspensão semiativo com amortecedor magneto-reológico (AMR) aplicado a um protótipo off-road do tipo baja (carro experimental da UFERSA). O modelo matemático do sistema semiativo é baseado no modelo de meio carro com 4 graus de liberdade (GDL). Os controles CF ajustados por VA e OEP, respectivamente, são comparados com um CF ajustado pelo método heurístico e com o sistema de suspensão sem controle, com amortecedores utilizados no protótipo. O AMR é controlado por um controlador de estado contínuo (CEC). A otimização por algoritmos evolutivos associada ao CF melhorou significativamente os parâmetros avaliados tanto para conforto quanto a estabilidade veicular. O CF-AV provou ser mais eficiente.