O Brasil é detentor de cerca de 98,0 % do nióbio (Nb) existente no planeta e exporta aproximadamente 95,0 % do que produz. Por isso, o país carece de tecnologia para conferir uma aplicação para esse elemento internamente. Um estudo teórico indicou a possibilidade do uso do pentóxido de nióbio (Nb₂O₅) como material para produção de substratos de antenas de microfita. Nesse contexto, o presente trabalho consiste em estudar e desenvolver um material para substratos de antenas de microfita a base de pentóxido de nióbio, produzido via metalurgia do pó. Para isso, deverão ser feitas as seguintes caracterizações variando-se pressão de compactação (55,51, 111,02 e 166,54 MPa) e temperatura de sinterização (800,0, 900,0, 1000,0 e 1100,0 °C): caracterização química (via difração de raio X); caracterização mecânica (com valores médios do limite de resistência à tração, obtidos indiretamente por compressão diametral); caracterização física (através de valores médios da porosidade aberta, das variações percentuais dimensionais e mássicas); caracterização elétrica (através de valores médios das condutividade e permissividade elétricas e da tangente de perdas). Essa metodologia foi delimitada através de indicações experimentais preliminares somadas a indicações da bibliografia consultada. Com o presente estudo, espera-se estabelecer relações entre as propriedades físicas, mecânicas, químicas e elétricas do Nb₂O₅ variando-se pressão de compactação e temperatura de sinterização. Ainda, espera-se analisar experimentalmente a possibilidade do uso desse material para produção de substratos de antenas de microfita.