PPPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JOSÉ ALEXON GOMES GONCALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ ALEXON GOMES GONCALVES
DATA: 26/02/2015
HORA: 08:00
LOCAL: Núcleo de Pós-Graduação - UFERSA/UFRN
TÍTULO:

Morfologia interna e armazenamento de sementes de espécies nativas da Caatinga


PALAVRAS-CHAVES:

Germinação, morfo-anatomia, forrageiras, semiárido.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
ESPECIALIDADE: Avaliação, Produção e Conservação de Forragens
RESUMO:

A exploração do bioma Caatinga por meio de práticas extrativistas, bem como a formação de sistemas de produção baseados no monocultivo, ferem os princípios de sustentabilidade e coloca em risco os recursos disponíveis, sejam eles caracterizados por plantas com potencial madeireiro ou forrageiro. O armazenamento de sementes é uma prática que contribui para a preservação do material genético existente nos campos e auxilia os produtores na formação das pastagens destinadas à alimentação animal. Espécies como a Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz, a Merremia aegyptia (L.) Urban e a Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., são exemplos de plantas nativas da caatinga que apresentam potencial forrageiro, sendo amplamente consumidas pelos animais e, portanto merecem atenção quanto às condições adequadas de armazenamento de suas sementes para uso na composição de pastagens. O estudo morfo-anatômico de sementes também demonstra considerável importância, de modo que, a partir deste conhecimento é possível obter informações sobre germinação, armazenamento, viabilidade e métodos de semeadura, além de permitir aplicações práticas em estudos ecológicos, no manejo e conservação da flora e fauna terrestre. Diante disso, este trabalho tem por objetivo, avaliar ao longo do tempo (9 meses), a viabilidade de sementes das três espécies supracitadas, acondicionadas em recipiente impermeável (garrafa PET), e armazenadas em câmara fria-seca e ambiente natural (laboratório), bem como descrever as sementes morfo-anatomicamente relatando possíveis diferenças no desenvolvimento destas com relação aos ambientes de armazenamento. As sementes armazenadas em câmara-fria apresentaram melhores percentuais de germinação, sendo 94% e 87% os percentuais apresentados pelas sementes de B. cheilantha, armazenadas por 3 e 6 meses, respectivamente. As sementes de M. aegyptia mostraram percentuais de 97% e 86% para os tempos 3 e 6 meses, respectivamente e, para as sementes de L. ferrea, os percentuais de germinação mantiveram um valor constante de 64% para os tempos de 3 e 6 meses de armazenamento. Não foram observadas diferenças evidentes em relação a morfo-anatomia das sementes armazenadas nos dois ambientes, à exceção da espécie de M. aegyptia que apresentou maior proporção de sistema vascular no endosperma quando armazenadas em ambiente de câmara-fria.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1646054 - LIZ CAROLINA DA SILVA LAGOS CORTES ASSIS
Externo ao Programa - 1452013 - MARCICLEIDE LIMA DO ESPIRITO SANTO
Externo ao Programa - 270.392.004-06 - SALVADOR BARROS TORRES - UFERSA
Notícia cadastrada em: 29/01/2015 15:00
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