EFEITO SANITIZANTE DO OZÔNIO NO PROCESSAMENTO E ARMAZENA DA TILÁPIA DO NILO, Oreochromis niloticus, (LINNAEUS, 1758)
Ozônio; Água Ozonizada; Agente Oxidante; Segurança
Em virtude da composição química específica, a contaminação e deterioração do pescado têm sido evidencias mais intensamente do que em carnes de animais terrestres. Este fato ocorre pela maior predisposição à multiplicação bacteriana, o que pode reduzir a vida útil do produto, passando a representar risco à saúde pública. Nesse contexto, o ozônio surge como um método de desinfecção para retardar a decomposição ou melhorar a segurança alimentar dos produtos, como também aumentar a vida de prateleira. O ozônio (O3) é uma forma triatômica do oxigênio, sendo um gás extremamente instável, com um odor repugnante, não produzindo nuvens tóxicas ou produtos secundários de hidrocarbonetos. O ozônio é considerado um dos oxidantes mais poderosos que se conhece, comparado com o cloro. Devido a ser um poderoso agente oxidante, o ozônio pode ser usado para desinfecção na indústria alimentar. A lavagem com água ozonizada está ficando mais popular hoje em dia, devido à sua alta eficácia biocida e amplo espectro antimicrobiano. Decorrente dessas vantagens, o ozônio tem sido aplicado durante o processamento do pescado, como principal objetivo de reduzir o índice bacteriológico que ocorre durante o processamento e o armazenamento e, assim, obter maior durabilidade do pescado. Vários estudos vêm confirmando os benefícios das aplicações do ozônio na indústria pesqueira.