Banca de DEFESA: LUCIANA CRISTINA BORGES FERNANDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA CRISTINA BORGES FERNANDES
DATA: 20/03/2020
HORA: 13:30
LOCAL: Sala 4 da Central de Aulas VII - UFERSA
TÍTULO:

INVESTIGAÇÃO IN VITRO E IN VIVO DO EFEITO REGENERATIVO NA MEDULA ESPINAL NA PRESENÇA DE FRAGMENTOS DO NERVO ISQUIÁTICO COM ADIÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE HYPTIS SUAVEOLENS (L.) POIT E CROTON BLANCHETIANUS BAIL


PALAVRAS-CHAVES:

nervo ciático, metabólitos secundários, trofismo, neuroproteção, regeneração nervosa


PÁGINAS: 2015
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
RESUMO:

A medula espinal (ME) é afetada em casos de traumas diretos ou indiretos e alguns estudos apontam que os nervos periféricos induzem um ambiente propício para regeneração. Além disso, várias plantas medicinais possuem metabólitos secundários com atividades no Sistema Nervoso Central (SNC). Este estudo objetivou analisar o efeito regenerativo na ME in vitro e in vivo na presença de fragmentos do nervo isquiático (FGNI) com adição dos óleos essenciais (OES) de Hyptis suaveolens (HS) e Croton blanchetianus (CB). As plantas de HS e CB foram submetidas ao processo de hidrodestilação e a análise da composição química foi feita por cromatografia gasosa e espectrometria de massas (CG-EM). Para a avaliação da plasticidade na ME in vitro, células foram coletadas de ratos neonatos Wistar e cultivadas em 6 grupos: um controle (D-10) e os demais grupos com diferentes combinações de meio condicionado do nervo isquiático (MCNI) e os OES de HS e CB. A
morfometria celular foi avaliada após 96 horas por microscopia de contraste de fases, sendo em seguida realizada a imunocitoquímica para GFAP, GAP-43, NeuN e a plasticidade analisada por Microscopia Eletronica de Varredura (MEV). Os grupos foram comparados estatisticamente através do teste de Tukey e Bonferrone (p<0,05). Assim, foi possível avaliar a aderência, o efeito plástico e trófico das células nos grupos cultivados em D-10 acrescidos dos OES, com alterações morfológicas mais visíveis quando comparados com os grupos controle. O OE de CB, especialmente, promoveu a manutenção da expansão das células, indicando sua ação na plasticidade das células da ME. Quanto à análise regenerativa na ME in vivo, foram utilizados 40 ratos Wistar e de 4 deles foi removido o NI. Os 36 animais restantes foram submetidos a uma transecção medular com 4 mm de espessura ao nível torácico baixo e divididos em 6 grupos (n=6): no grupo 1 foi inoculado 10μl de solução salina (5%) (SS); no grupo 2 FGNI mais 10μl de SS (SS + NI); no grupo 3 FGNI mais o OE de HS (HS + NI); no grupo 4 foi inoculado apenas o OE de HS; no grupo 5 FGNI mais o OE de CB (CB + NI) e no grupo 6 foi inoculado apenas o OE de CB. O desempenho dos membros posteriores foi avaliado por 12 semanas usando pontuação do comportamento motor (BBB) e o déficit funcional ligado ao comportamento da pontuação combinada (CBS) e os dados dos testes comportamentais dos grupos tratados foram comparados estatisticamente. Ocorreu recuperação dos movimentos dos membros posteriores dos animais pertencentes aos grupos com o FGNI e com os OES quando comparados ao grupo SS e SS + NI. Entretanto, nos grupos com o OE de CB ocorreram resultados mais significativos e superioridade frente aos grupos com o OE de HS. Este estudo permitiu a investigação do uso de OES, in vitro e in vivo, devido a presença de substâncias nos OES com provável atividade neuroprotera e regenerativa, favorecendo a plasticidade morfológica e melhora da recuperação funcional da ME.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2330828 - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
Presidente - 1344262 - CARLOS IBERÊ ALVES FREITAS
Externo à Instituição - FAUSTO PIEDORNÁ GUZEN - UERN
Externo à Instituição - JOSÉ RODOLFO LOPES DE PAIVA CAVALCANTI - UERN
Externo à Instituição - MARCO AURÉLIO DE MOURA FREIRE - UERN
Notícia cadastrada em: 11/03/2020 10:05
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