Banca de DEFESA: ANDRESSA NUNES MOUTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA NUNES MOUTA
DATA: 12/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do CCBS
TÍTULO:

Perfil farmacocinético de tramadol e o-desmetiltramadol após administração intravenosa única em jumentos.


PALAVRAS-CHAVES:

M1; farmacocinética; opioide; analgesia; jumentos.


PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Os jumentos são animais rústicos que rapidamente se adaptam às condições adversas e ao intenso trabalho à tração, estando constantemente expostos a condições clínicas dolorosas e, por isso é de suma importância tratás-la adequadamente, por meio do uso de analgésicos apropriados. O tramadol é um analgésico opioide de ação central amplamente utilizado para tratamento da dor aguda e crônica em humanos e animais. Sua metabolização hepática resulta em diversos metabólitos, sendo o principal destes o metabólito ativo O-desmetiltramadol (M1), pois apresenta maior afinidade pelos receptores opioides. O objetivo do presente estudo foi descrever a farmacocinética do tramadol e do M1, após a administração intravenosa única de duas doses distintas em jumentos. Foram utilizados 10 asininos adultos, hígidos, machos e inteiros. No grupo T2, 10 animais receberam a dose de 2 mg.kg-1 de tramadol e no grupo T4, os mesmos 10 animais receberam a dose de 4 mg.kg-1, com intervalo de 15 dias entre os tratamentos. Foram coletados 10 ml de sangue da veia jugular para obtenção do plasma e as amostras foram acondicionadas a -80°C para posterior análise farmacocinética por meio de cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a um detector de espectrometria de massas (CLUE-MS/MS), utilizando um modelo não compartimental. A coleta de sangue foi realizada no momento 0 (antes da administração do fármaco) e seguindo os tempos: 5, 10, 20, 30, 40, 50 minutos, 1h, 1:15h, 1:30h, 1:45h, 2h, 2:30h, 3h, 4h, 6h, 8h, 12h, 24h e 48h. Os efeitos adversos decorrentes da administração do fármaco também foram observados. O tramadol e o M1 foram mensurados até 48 horas e quantificados até 12 horas após a administração. A dose de 4 mg.kg-1 apresentou aumento significativo do tempo do tempo residual médio (TRM0→ ∞) e tempo de meia vida (T1/2) para o metabólito. Para o tramadol, a concentração plasmática máxima média (Cmáx), o T1/2 e TMR0→ ∞ para 2 mg.kg-1 foram de 6787,21ng/ml, 4,10h e 1,45 h, enquanto na dose 4mg.kg-1 foram de 10884,70 ng/ml 3,96 h, 0,11 h e 2,71 h. Para o M1, a Cmáx,T1/2, Tmáx e TRM0→ ∞ para a menor dose foram de 100,15 ng/ml 2,49 h, 1,02 h e 3,82 h, enquanto para a maior dose foram de 125,45 ng/ml,6,35h, 1,21 h e 7,06 h. Na menor dose, um animal apresentou ataxia e espasmos musculares, enquanto na maior dose, sete animais apresentaram esses efeitos. O tramadol e o M1 atingiram concentrações plasmáticas consideradas efetivas para analgesia. Sugere-se intervalo de administração de aproximadamente 2,5 e 6,4 horas para as doses de 2 e 4 mg.kg-1 respectivamente. Para evitar a ocorrência de efeitos adversos, é necessário administrar o fármaco em um tempo mais prolongado.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARIA ROCIENE ABRANTES - NENHUMA
Interno - 1314726 - RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
Presidente - 2287826 - VALERIA VERAS DE PAULA
Notícia cadastrada em: 10/12/2019 11:44
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