Banca de DEFESA: JOAO BATISTA FREIRE DE SOUZA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO BATISTA FREIRE DE SOUZA JUNIOR
DATA: 23/01/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do CI-UFERSA
TÍTULO:

TERMORREGULAÇÃO E ATIVIDADE DE FORRAGEAMENTO DE Melipona subnitida NO BIOMA CAATINGA.


PALAVRAS-CHAVES:

insetos sociais, radiação solar, perda de calor convectivo, semiárido, temperatura do ar, termorregulação


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO:

Objetivamos com este estudo responder as seguintes questões: (1) A distância entre a colmeia e a fonte de alimento é um fator de influência sobre a temperatura corporal e atividade de forrageamento da abelha sem ferrão Melipona subntida no bioma Caatinga? (2) Como as variáveis meteorológicas influenciam a temperatura corporal e atividade de forrageamento destas abelhas sem ferrão? Também quantificamos a radiação solar absorvida por Melipona subntida e as trocas de calor por convecção e por radiação de ondas longas entre abelhas e seu ambiente. Adicionalmente, determinamos as condições de equilíbrio ou desequilíbrio térmico entre as abelhas e o ambiente. Para que pudéssemos elucidar estas perguntas, abelhas sem ferrão nativas do bioma Caatinga (Melipona Subnitida) foram treinadas para forragear em alimentador artificial contendo 1,5 M de solução de sacarose ad libitum a 15, 50 ou 100 m de distância das colmeias. A atividade de forrageamento foi registrada pelo número de abelhas no alimentador no momento da coleta. A temperatura corporal das abelhas foi obtida por termografia infravermelha em três diferentes regiões corporais: cabeça, tórax e abdômen. Simultaneamente, as variáveis meteorológicas foram registradas. A radiação solar absorvida e as trocas de calor foram estimadas através de equações biofísicas. Nossos resultados mostraram que quanto maior for distância entre a colmeia e a fonte de alimento, menor é o número de abelhas forrageando. A temperatura corporal destas abelhas é influenciada pela distância e, em maior parte, pelas condições meteorológicas do bioma Caatinga. Quanto mais elevadas estiverem a temperatura do ar e radiação solar, menor é a quantidade de abelhas forrageando e maior serão suas temperaturas corporais. O resfriamento corporal através da perda de calor convectivo aumentou à medida que a velocidade do vento se elevou e quando a temperatura do ar estava baixa. Entretanto, este mecanismo tornou-se ineficiente quando a temperatura do ar era alta, não sendo suficiente para compensar toda a caga de calor recebida do ambiente. As abelhas tiveram dificuldade de manter o equilíbrio térmico com o ambiente quando a fonte de alimento estava a 100 m de distância das colônias. Nesta distância, as abelhas receberam um excesso de calor do ambiente e a convecção foi insuficiente para obtenção do resfriamento corporal, a qual necessitavam. No geral, o equilíbrio térmico foi alcançado em 15 e 50 m.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA - UFCG
Externo à Instituição - BRENO MAGALHÃES FREITAS - IFCE
Externo à Instituição - CARLOS ARTURO NAVAS IANNINI - USP
Externo ao Programa - 1806635 - LEONARDO LELIS DE MACEDO COSTA
Presidente - 1824610 - MICHAEL HRNCIR
Notícia cadastrada em: 12/12/2018 09:42
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