Banca de DEFESA: DAIANA DA SILVA SOMBRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAIANA DA SILVA SOMBRA
DATA: 19/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da PROPPG - UFERSA
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE DIETAS PROTEICAS PARA SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR DE ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera L) NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO DO RN


PALAVRAS-CHAVES:

nutrição, alimentação, dieta, abelha africanizada


PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

A carência de pólen na natureza, durante o período de escassez no semiárido afeta a produtividade das colônias, sendo assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e testar dietas artificiais proteicas para colônias de abelhas Apis mellifera, utilizando a leucena (Leucena leucocephala) e a macroalga Gracilaria birdiae. Para os testes em laboratório, abelhas em gaiolas de confinamento foram alimentadas por sete dias com diferentes dietas: D1 (Beebread e candy), D2 (Megabee®), D3 (Xarope), D4 e D5 (contendo milho, soja e leucena como
principais ingredientes), D6 (milho e soja), D7 (milho e leucena), D8 (milho e açúcar) e D9 (Promotor L®). Coletas de amostras de hemolinfa de abelhas operárias foram realizadas para análise da concentração proteica. No campo foram realizados dois experimentos: 1) teste das dietas selecionadas pelo resultado da concentração de proteína na hemolinfa (D5, D6 e xarope); e 2) avaliação de dietas a base da macroalga G. birdiae (EA – extrato de algas com xarope; M+S – soja, milho e xarope; M+FA – farinha de algas, milho e xarope; Controle – xarope). Em ambos os experimentos realizados em campo, foram mensurados o consumo das dietas pastosas,
o ganho de peso das colônias e o percentual de área ocupada nos favos com postura, cria operculada e cria aberta, pólen, néctar operculado e néctar aberto. No experimento 1 não houve diferença no consumo das dietas nem no ganho de peso das colônias, mas ocorreu maior percentual de área ocupada com ovo nas colônias alimentadas com a dieta D5, sendo estatisticamente superior à média do grupo que recebeu a dieta D6. A dieta D5 também foi significativamente melhor para a área de cria operculada e cria aberta. No experimento 2 o
consumo da dieta M+FA foi superior à dieta M+S, porém não ocorreu diferença no peso das colônias de nenhum tratamento. O percentual de área ocupada nos favos apresentou diferença estatística apenas para a variável néctar operculado, onde a dieta M+FA foi superior ao controle e EA, porém não diferindo de M+FA. Com base nesses resultados podemos sugerir que a inclusão da leucena e da macroalga G. birdiae na dieta das abelhas, servem de substituto de pólen. Por tratar-se de produtos regionais e de baixo custo, encontrados em abundância no litoral do Nordeste Brasileiro, são considerados acessíveis para o apicultor, sendo portanto
excelentes alternativas para alimentação proteica das abelhas durante o período de escassez de alimento no semiárido nordestino.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 396341 - ALEXANDRE PAULA BRAGA
Externo à Instituição - DAVID DE JONG - USP
Interno - 744.228.558-91 - DEJAIR MESSAGE - NENHUMA
Interno - 2359110 - JEAN BERG ALVES DA SILVA
Presidente - 023.835.948-49 - LIONEL SEGUI GONCALVES - UFERSA
Notícia cadastrada em: 03/07/2018 17:14
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