Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRESSA NUNES MOUTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA NUNES MOUTA
DATA: 20/07/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Hospital Veterinário da UFERSA
TÍTULO:

Avaliação do bloqueio paravertebral e sedação de jumentas submetidas à ovariectomia em estação


PALAVRAS-CHAVES:

Anestesia local; Anestesia intravenosa; Equidae


PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

A anestesia em estação consiste na administração principalmente de agentes α2-agonistas associados aos opioides por infusão contínua, com o intuito de promover sedação e analgesia para procedimentos da rotina clínica. Para a realização de cirurgias em cavidade abdominal de equídeos é importante a associação da infusão a um bloqueio local, para promover analgesia suficiente. O objetivo do presente estudo será avaliar o bloqueio paravertebral em asininos submetidos à ovariectomia em estação, além de avaliar os efeitos sedativos promovidos pela infusão de detomidina/butorfanol ou metadona. Ademais, estudar a inervação da coluna toracolombar desses animais. Inicialmente, a inervação será estudada para justificar o uso do bloqueio paravertebral. Para isso, serão utilizados 5 animais provenientes de captura nas estradas do Rio Grande do Norte em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, que estejam em condições incompatíveis com seu bem-estar. A eutanásia será realizada com posterior injeção de corante na coluna toracolombar, com peroxidase de rábano. Após esta fase, serão utilizados 20 animais, em que 10 receberão bolus de 0,02 mg.kg-1 de detomidina e 0,02 mg.kg-1 de butorfanol e após isso receberão infusão contínua de detomidina (0,02 mg/kg/h) e butorfanol (0,02mg/kg/h) no grupo 1 (G1). No grupo 2 (G2), 10 animais receberão 0,02 mg.kg-1 de detomidina e 0,15 mg.kg-1 de metadona, e depois receberão infusão contínua de detomidina (0,02 mg/kg/h) e metadona (0,05mg/kg/h). Os parâmetros fisiológicos, hemograma, perfil bioquímico e nível de cortisol sérico serão avaliados no pré-operatório (M0), 5 minutos após a infusão (M1), 10 minutos após o início da infusão contínua (M2), após a incisão cirúrgica (bloqueio local) (M3), após a retirada do primeiro ovário (M4), após a retirada do segundo ovário (M5), após o fim da infusão contínua (M6), além de 4 horas (M7), 6 horas (M8) e 24 horas após fim da cirurgia (M9). Em M7 o protocolo analgésico será instituído. Em M0, M7, M8 e M9 uma escala de bem-estar será aplicada nos animais. Durante a cirurgia a sedação será avaliada por uma escala baseada em escores, pela distância da altura da cabeça em relação ao solo e por uma escala visual analógica, que será mensurada tanto pelo cirurgião quanto pelo anestesista. A ataxia será avaliada por escores, de modo que quanto maior a ataxia, maior o escore.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2330828 - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
Interno - 1314726 - RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
Presidente - 2287826 - VALERIA VERAS DE PAULA
Notícia cadastrada em: 03/07/2018 17:09
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