Banca de DEFESA: PAULO RICARDO FIRMINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO RICARDO FIRMINO
DATA: 28/02/2018
HORA: 08:00
LOCAL: UFERSA - Auditório do CCAN 2
TÍTULO:

Avaliação in vitro e in vivo da compatibilidade sanguínea entre muares, equinos e asininos.


PALAVRAS-CHAVES:

Transfusão, reação cruzada, aglutinação, xenotransfusão.


PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Infecciosas de Animais
RESUMO:

Os muares são animais híbridos resultado do acasalamento entre espécies equina (Equus caballus) e asinina (Equus asinus). Asssim como qualquer outro equídeo utilizado no trabalho doméstico e para esportes, os muares estão sujeitos a acidentes, traumas e doenças que provocam baixas no volume sanguíneo. A transfusão de sangue é uma técnica de transplante tecidual temporário, na qual se injeta sangue total ou seus componentes em paciente anêmicos. Na literatura sobre transfusão em grandes animais não existe nenhum trabalho que aborde a compatibilidade sanguínea ou a transfusão na espécie muar, sendo uma incógnita a possibilidade de transfusão heteróloga para está espécie. No presente trabalho, avaliou-se a compatibilidade sanguínea entre receptores muares e doadores das espécies equina, asinina e muar através de reações cruzadas de compatibilidade e avaliação transfusional. Na primeira fase foi investigada a compatibilidade in vitro através de testes de reação cruzada, onde doze muares receptores foram testados com cinco exemplares de cada espécie. A segunda fase consistiu na avaliação da compatibilidade in vivo através de transfusão de sangue homólogo e heterólogo para espécie muar, onde nove muares foram divididos em 3 grupos, e cada grupo recebeu sangue de uma das três espécies. Dados das reações cruzadas foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Qui-Quadrado de Pearson, e das transfusões por analise de variância de duas vias, seguido dos testes de Tukey e de Bonferoni para avaliar diferenças entre grupos e os tempos, a 5% de significância. Observou-se 76% de compatibilidade na reação maior para asininos, 51,7% para equinos e 71,7% para muares, com escores médios de aglutinação de 0,42, 1,20 e 0,60, respectivamente. Já na reação menor foi observada compatibilidade de 18,3% para asininos, 45% para equinos e 73,3% para os muares, com escores médios de aglutinação de 2,20, 1,17 e 0,47, respectivamente. Dois animais apresentaram fasciculações compatíveis com RNHF, mas não houve alterações nos parâmetros clínicos, hemogasométricos e bioquímicos que indicassem hemólise em nenhum grupo. Reação positiva no teste maior pós-transfusional do receptor contra seu doador ocorreu em média de 4 dias para equinos, 3,3 para asininos e 5,3 para os muares.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1314726 - RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
Externo à Instituição - REJANE DOS SANTOS SOUSA - IFAM
Interno - 2287826 - VALERIA VERAS DE PAULA
Notícia cadastrada em: 02/02/2018 10:18
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