MORFOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES DE PREÁS (Galea spixii WAGLER, 1831).27/02/2018
Macroscopia, Microscopia, Histoquímica, Ductos, Ácinos, Mucinas.
Este estudo teve como objetivos descrever a morfologia das glândulas salivares de Galea spixii, com base em técnicas de macroscopia e microscopia de luz convencional e de histoquímica. Os protocolos foram autorizados pelo ICMBio e Comissão de Ética no Uso de Animais, tendo sido utilizados 12 animais adultos. Os animais foram dissecados, as glândulas caracterizadas macroscopicamente e fotodocumentadas. Em seguida foram coletados fragmentos de cada glândula que foram processados segundo técnicas para Hematoxilina-Eosina, Ácido Periódico de Schif, Tricômico de Gomori e Azul de Alcian. Secções de cinco micrômetros foram coradas, analisadas e fotografadas em microscópio Leica RM2125 RT®. Fragmentos das glândulas também foram processados para técnicas com microscopia eletrônica de transmissão e de varredura. Os resultados permitem que se afirme que o preá silvestre possui quatro pares de glândulas salivares maiores representadas pelas parótidas, mandibulares, zigomáticas e sublinguais. Estas são lobuladas, constituídas por ácinos mucosos e serosos, secretam mucinas de natureza ácidas e neutras e, comumente apresentam ductos intercalares, estriados e excretores. Ultraestrutura das células acinares sugere, que estas possuem grande atividade celular e confirmam o que se estabeleceu com base na microscopia de luz. Dentre as glândulas, apenas as mandibulares são lobadas e contêm adicionalmente ductos granulosos.