Banca de DEFESA: RAIMUNDA THYCIANA VASCONCELOS FERNANDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAIMUNDA THYCIANA VASCONCELOS FERNANDES
DATA: 30/11/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 22 do Prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação
TÍTULO:

MICROALGA Dunaliella salina: PRODUÇÃO DE CAROTENOIDES APLICADOS À NUTRIÇÃO DE POEDEIRAS


PALAVRAS-CHAVES:

Antioxidantes. Biomassa. Compostos bioativos. Gema. Pigmentação


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Considerando que as microalgas contêm ampla variedade de componentes químicos e bioativos que possam ser utilizados na alimentação animal e humana, o presente estudo objetivou avaliar o crescimento da microalga Dunaliella salina em dois meios de cultivo, mensurando a curva de crescimento e produtividade e o seu valor
nutricional, bem como a produção, qualidade dos ovos e morfometria intestinal de poedeiras alimentadas com a essa microalga marinha. Para tanto utilizou-se os meios de cultivo Conway e o natural salino durante 14 dias. A D. salina em meio Conway apresentou fase exponencial mais precoce, com DCM (23.500 células/ml), produtividade e velocidade de crescimento maiores (p<0,05) que o meio salino (18.200 células/ml), embora o diâmetro celular da D. salina tenha sido maior (p<0,05) em meio salino (25,5μm ±2,65) do que em meio Conway (21,25μm ±1,26). A biomassa da D. salina em meio Conway obteve maiores valores (P<0,05) de proteína (60,43%), nitrogênio (9,67mg∕g), clorofila a (60,60mg∕L), enquanto o meio salino propiciou maiores valores de lipídios (6,93%), açúcares (8,09%), energia bruta (3955kcal∕kg), fósforo (8,40mg∕g), potássio (128,66mg∕g), magnésio (29,63mg∕g), zinco (8,23mg∕g), carotenoides totais (34,73mg∕L), vitamina C (503,13mg∕100g), polifenois extraíveis totais (81,00mg∕100g), antocianinas (30,87mg∕100g) e flavonoides amarelos (45,30mg∕100g). Por sua vez, para o ensaio de desempenho, 120 poedeiras foram alimentadas por 84 dias, divididos em três períodos (28 dias cada), com cinco níveis de inclusão de biomassa de D. salina (0; 0,25;
0,50; 0,75 e 1%). Determinou-se o desempenho produtivo das galinhas, a qualidade físico-química dos ovos, as alterações morfométricas do intestino delgado e fígado. Os níveis de inclusão da biomassa de D. salina tiveram efeito linear sobre o desempenho (peso dos ovos, massa dos ovos, conversão alimentar), parâmetros qualitativos (peso de gema, índice de gema), e físico-químico dos ovos (carotenoides totais, TBARS, e coloração da gema), além de aumentarem os comprimentos das vilosidades e a relação vilo/cripta dos segmentos duodeno e íleo, bem como a metabolização dos carotenoides no fígado. A utilização do meio salino para a microalga D. salina, embora tenha apresentado menores taxas de crescimento e produtividade, resultou numa alternativa viável ao meio comercial Conway, pois, propiciou que a biomassa obtivesse valor nutricional semelhante ao do meio comercial, e, com maiores teores de antioxidantes. a inclusão de até 1% de biomassa da microalga marinha D. salina em rações experimentais para poedeiras melhorou o desempenho, a saúde intestinal das aves e a qualidade físicoquímica dos ovos, além de conferir maior teor de carotenoides, coloração às gemas e protegê-las da oxidação lipídica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1333353 - ALEX AUGUSTO GONCALVES
Externo à Instituição - CARLOS BOA VIAGEM RABELLO - UFPE
Interno - 2359110 - JEAN BERG ALVES DA SILVA
Externo ao Programa - 2882002 - KAROLINE MIKAELLE DE PAIVA SOARES
Externo ao Programa - 2358560 - MARIA ROCIENE ABRANTES
Notícia cadastrada em: 27/11/2017 13:57
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