Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA ARAUJO DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA ARAUJO DOS SANTOS
DATA: 16/02/2017
HORA: 09:00
LOCAL: UFERSA
TÍTULO:

FERTILIDADE DO SÊMEN E DE ESPERMATOZOIDES EPIDIDIMÁRIOS CRIOPRESERVADOS DE ASININOS (Equus asinus) NA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES


PALAVRAS-CHAVES:

criopreservação, espermatozoide, produção in vitro de embriões, conservação, asinino.


PÁGINAS: 26
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Criopreservação de espermatozoides e produção in vitro de embriões são técnicas importantes para preservação e conservação de recursos genéticos de animais ameaçados ou em vias de extinção. No entanto, se tratando de asininos, a criopreservação de espermatozoides epididimários ainda é negligenciada e não há protocolo bem estabelecido para produção de embriões in vitro bem como não houve desenvolvimento de embriões por essa técnica. Dessa maneira, objetiva-se produzir embriões de jumento in vitro a partir de duas diferentes fontes espermáticas congeladas: sêmen e espermatozoides epididimários. Para tanto, espermatozoides obtidos do ejaculado e da cauda do epidídimo de 15 asininos serão submetidos a duas soluções crioprotetoras distintas já empregadas na conservação de sêmen de asininos: o diluente comercial BotuSêmen (Botupharma) e uma solução composta de 3% de glicerol, 10 % de plasma seminal e 5% de gema de ovo associado ao diluente BotuSêmen. As duas amostras biológicas serão submetidas mesma curva de congelamento. Uma semana após a criopreservação, um percentual das amostras será descongelado e submetido a algumas avaliações espermáticas. Adicionalmente, as amostras que permaneceram congeladas serão utilizadas na produção in vitro de embriões. Para tanto, ovários de jumentas serão colhidos após castrações eletivas realizadas no Hospital Veterinário da UFERSA. Os mesmos serão transportados em solução salina 0,9% acrescida de penicilina (0,025g/500mL) e então, folículos de 5-25mm serão aspirados. Os oócitos serão selecionados em condições estéreis sob fluxo laminar, com auxílio de estereomicroscópio e apenas aqueles de melhor qualidade serão levados para a maturação in vitro (MIV) em meio TCM 199 suplementado, por 34 horas, a 38,5°C em atmosfera úmida e 5% de CO2. Após 33 horas de MIV, o oócitos serão pré-incubados em meio SOF por 30 minutos a 38,5°C em atmosfera úmida e 5% de CO2. Nesse interim, as amostras de sêmen e espermetozoides epididimários serão descongeladas em banho-maria a 37°C por 30 segundos e então submetidos a duas centrifugações alternadas com ressuspenção do pellet formado. Posteriormente, os espermatozoides serão incubados em gotas de meio Whitten Modificado suplementado a 37°C em atmosfera úmida durante 6 horas. Após esse período, os espermatozoides serão diluídos até a concentração de 5 x 106 espermatozoides/mL no mesmo meio utilizado anteriormente. Por fim, serão montadas, sob óleo mineral, gotas de 100 μL dessa diluição, para as quais serão transferidos 10 oócitos que serão mantidos em co-incubação durante 18 horas a 38,5˚C, com umidade saturada e atmosfera de 5% de CO2 em ar. Após as 18 horas, os possíveis zigotos serão cultivados in vitro (CIV) em meio DMEM-F12 por 7 dias a 38,5˚C, com umidade saturada e atmosfera de 5% de CO2 em ar. Os embriões serão classificados conforme seu estágio de desenvolvimento em mórula, blastocisto inicial, blastocisto e blastocisto expandido. Também será realizada avaliação do status nuclear dos oócitos no momento da colheita (0 hora), após 24 e 34 horas de MIV, e dos embriões 18 horas após o início da FIV e nos dias 2, 7 e 8 da CIV.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1305260 - MARCELO BARBOSA BEZERRA
Externo ao Programa - 2339768 - MARCIA VIVIANE ALVES SARAIVA
Interno - 1314726 - RAIMUNDO ALVES BARRETO JUNIOR
Notícia cadastrada em: 09/02/2017 11:42
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