ABSORÇÃO DE ÁGUA E GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA EM FUNÇÃO DE SALINIDADE, TEMPERATURA E CONTAMINAÇÃO POR PETRÓLEO
Combretum leprosum, poincianella pyramidalis e piptadenia moniliformis.
O interesse na propagação de espécies nativas tem-se intensificado em razão da necessidade de recuperação de áreas degradadas, e para avaliar a qualidade das sementes de um determinado lote em laboratório, é necessário dispor de um padrão de germinação para cada espécie, pois estas apresentam sementes com características próprias quanto a sua fisiologia e germinação. Durante o processo de germinação, a absorção de água pelas sementes é fundamental na retomada das atividades metabólicas e segue padrão trifásico na maioria das espécies, e todos os fatores que controlam os eventos fisiológicos envolvidos no processo germinativo sofrem influência da temperatura. Nesse processo deve-se observar também o grau de tolerância a salinidade, o qual depende da capacidade das plantas de minimizarem os efeitos dos sais através de mecanismos específicos de adaptação. Acidentes ambientais como derrames no solo de petróleo ou óleo diesel também podem influenciar na germinação das sementes, geralmente ocasionando baixa velocidade e taxa de germinação. As espécies em estudo, Combretum leprosum, Poincianella pyramidalis e Piptadenia moniliformis são comumente encontradas no nordeste brasileiro, e ecologicamente classificadas como pioneiras que podem ser utilizadas em programas de reflorestamento de áreas degradadas. O objetivo do presente trabalho é analisar a embebição de água e os efeitos da temperatura, salinidade e petróleo na germinação das sementes de Combretum leprosum, Poincianella pyramidalis e Piptadenia moniliformis.