USO DO PLASMA ATMOSFÉRICO A FRIO NO PROCESSO DE REPARO DE FERIDAS CUTÂNEAS EM PORQUINHOS DA INDIA.
Medicina do plasma; plasma não térmico; cicatrização de feridas; fibroblastos.
O plasma atmosférico a frio (CAP) surgiu recentemente e se difundiu como possibilidade terapêutica por ser bem tolerado pelos tecidos vivos. Dentre suas aplicações, destacam-se as relacionadas a afecções cutâneas e seu potencial no estímulo a regeneração e/ou cicatrização da pele. Diante disto o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do plasma atmosférico frio obtido em DBD no reparo de feridas cutâneas em porquinhos da índia, durante o processo de reparo tecidual. Para isto foram realizados dois delineamentos: um estudo in vivo com 24 porquinhos da índia e por meio do tratamento de feridas agudas limpas e outro in vitro com fibroblastos 3T3. Ambos os estudos apontam para resultados positivos sobre o uso do CAP no processo de cicatrização de feridas, com direcionamentos importantes na definição de alguns parâmetros, a saber: modo de aplicação, tempo escolhido e frequência. Assim, encontrou-se que o modo contínuo mostrou resultados superiores com relação a organização tecidual e produção de colágeno. Já com relação as células a aplicação feita de modo direto e por 10 segundos se apresentou como aquela mais favorável para os fibroblastos. Diante disto, conclui-se que o quando há uma definição criteriosa dos parâmetros apontados, o CAP se apresenta como tecnologia promissora para o processo de cicatrização de feridas.