Banca de DEFESA: EDGAR RODRIGUES DE ARAUJO NETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDGAR RODRIGUES DE ARAUJO NETO
DATA : 24/03/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Remoto - Google Meet
TÍTULO:

Ancestralidade das abelhas africanizadas (Apis mellifera L) na região semiárida do Brasil.


PALAVRAS-CHAVES:

Morfometria Geométrica. Padrões de Asa. Ecótipos. Semiárido. Comportamento higiênico


PÁGINAS: 120
RESUMO:

apicultura no Brasil, com exceção da Ilha de Fernando de Noronha - PE é desenvolvida quase na maioria com abelhas africanizadas, um poli híbrido resultante do cruzamento entre subespécies de abelhas europeias com abelhas africanas. O semi-arido brasileiro possui uma vasta diversidade floral e um microclima único e condições privilegiadas para o desenvolvimento da apicultura, resultado da sua diversidade de ecossistemas, sendo que a maior parte é predominante o bioma caatinga. Sendo, a atividade apícola, uma das principais atividades de ocupação e geração de renda aos seus habitantes neste bioma e vem contribuindo para o desenvolvimento econômico das comunidades locais com a comercialização de mel e outros produtos. A apicultura desenvolvida com diferentes ecótipos pode apresentar algumas particularidades, uma vez que as abelhas que compõem essas populações possuem características específicas que as tornam mais adaptadas ao ambiente em que vivem. Informações sobre ancestralidade são importantes em programas de criação de abelhas, pois podem ajudar os apicultores a identificar e selecionar as melhores características para seus apiários. As populações de abelhas podem ser altamente diversas, com variações em características como produção de mel, resistência a doenças e temperamento. Compreender a ancestralidade de cada abelha pode ajudar a identificar aquelas com características desejáveis e a procriar seletivamente para essas características. É importante também, para entender sua distribuição geográfica, bem como suas respostas às mudanças ambientais, permitindo assim a implementação de medidas de conservação e manejo adequado no semiárido brasileiro. Técnicas morfométricas, como morfometria geométrica das asas, têm sido amplamente utilizando no estudo de populações e, principalmente em abelhas africanizadas, permite distinguir entre diferentes espécies de abelhas, muitas das quais podem ser difíceis de identificar apenas por características visuais. Isso é especialmente importante para as abelhas africanizadas, que são frequentemente confundidas com outras espécies de abelhas nativas, também as técnicas morfométricas podem ser usadas para monitorar a saúde das abelhas africanizadas e detectar possíveis efeitos negativos do ambiente ou de doenças. Por exemplo, mudanças na morfologia das asas ou do corpo podem indicar exposição a pesticidas ou outros poluentes. A morfometria pode ser útil para a conservação e manejo das abelhas africanizadas e de seus ecossistemas e biomas. A identificação precisa de espécies e populações pode ajudar a planejar medidas de conservação e manejo mais eficazes, enquanto a monitoração da variação e da saúde pode ajudar a identificar as áreas em que essas medidas são mais necessárias. Além de ser uma técnica de baixo custo, a morfometria geométrica apresenta alta precisão na identificação das subespécies e no posicionamento racial das abelhas africanizadas. Diante disso, o objetivo geral desse trabalho foi determinar o posicionamento racial de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) do semiárido brasileiro. O estudo foi dividido em dois experimentos, resultando em dois capítulos. Em ambos os experimentos, foram utilizadas operárias de abelhas africanizadas provenientes de região semiárida. No experimento I, objetivou-se avaliar a existência de ecótipos localmente adaptados de populações de abelhas africanizadas em diferentes localidades do semiárido. Para tanto, as amostras foram coletadas de 20 municípios em 8 estados, totalizando 1970 amostras analisadas. As amostras foram analisadas utilizando a morfometria geométrica de asas. Destas asas foram analisados os 19 marcos anatômicos, aplicando a análise de variáveis canônicas e distancias de Mahalanobis. Foram observadas diferenças estatísticas entre as populações de abelhas africanizadas no semiárido brasileiro. Os ecótipos mais similares foram Piauí e Minas Gerais, enquanto os mais distantes foram Sergipe e Ceará. O ecótipo de Sergipe apresentou uma menor distância genética da população africana, consequentemente uma maior similaridade com as abelhas africanas puras (Apis mellifera scutellata), diferindo dos demais estados. Já no experimento II, cujo objetivo foi verificar a existência de variações morfológicas nas asas de abelhas africanizadas de linhagens higiênicas e de abelhas africanizadas de linhagens não higiênicas. Para isto, foram utilizados apenas as asas de abelhas africanizadas da região de Mossoró oriundos do Setor de Apicultura da UFERSA. Foi aplicado o teste de comportamento higiênico em 33 colônias de abelhas africanizadas. Para isso, foi utilizando a Análise das Variáveis Canônicas e a Distância de Procrustes, buscando identificar padrões mofométricos e raciais que tivessem influência no comportamento higiênico. Houve diferenças estatísticas entre os grupos higiênico e não higiênico e as subespécies avaliadas (p


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Carlos Alfredo Lopes de Carvalho
Externo ao Programa - 1225180 - AIRTON TORRES CARVALHO
Presidente - 506.159.123-20 - DEBORA ANDREA EVANGELISTA FACANHA - DOUTOR(A)
Externo ao Programa - 1497653 - JOSE ERNANDES RUFINO DE SOUSA
Externa ao Programa - 2269130 - KATIA PERES GRAMACHO
Notícia cadastrada em: 23/03/2023 15:51
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