Banca de DEFESA: JANINE KARLA FRANÇA DA SILVA BRAZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANINE KARLA FRANÇA DA SILVA BRAZ
DATA: 04/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 22 do Prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação/UFERSA
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS DE COELHO E HUMANAS CULTIVADAS SOBRE SUPERFÍCIES METÁLICAS TRATADAS A  PLASMA


PALAVRAS-CHAVES:

Biomaterial, cardiovascular, plasma, stent, viscoelasticidade


PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

Os stents são estruturas metálicas utilizadas em isquemias cardiovasculares. A utilização de fármacos antiplaquetários associados aos stents metálicos evita a formação de trombos, porém diminuem a eficácia da endotelização sobre a superfície. Por isso, existe uma busca por tratamentos que modifiquem as propriedades químicas e físicas de superfícies metálicas sem a utilização desses fármacos. O tratamento por plasma faz modificações nanométricas e melhora a adesão, proliferação e diferenciação celular em metais, como o titânio e o aço inoxidável. O titânio é um metal inerte, resistente à corrosão, muito aplicado na produção de implantes e comumente utilizado na forma de liga com o níquel na fabricação de stents. Já o aço inoxidável 316L é muito utilizado na área biomédica por possuir boa resistência mecânica, contudo o desgaste por corrosão pode promover efeitos tóxicos no paciente. A avaliação in vitro de superfícies metálicas auxilia na compreensão dos mecanismos de interação entre as células e a superfície. Apesar disso não há informações a cerca das propriedades mecânicas das células provocadas por metais, bem como as possíveis implicações decorrentes dessa interação. Considerando que a utilização de modelos in vitro é útil na compreensão dos mecanismos de interação entre as células e as superfícies de adesão, esse trabalho avaliou o efeito da modificação de superfícies metálicas sobre a comunicação de células endoteliais humanas e de animais. Para tanto, foram produzidas superfícies de titânio nitretada e oxidada e de aço inoxidável nitretada com rugosidade nanométrica. Em seguida, estas foram caracterizadas quanto à molhabilidade pelo método de gota séssil, rugosidade por microscopia de força atômica e composição química por difração de raios-X. As células endoteliais cultivadas sobre as superfícies foram avaliadas quanto à morfologia, adesão e viabilidade. Bem como a influência na modificação das propriedades mecânicas das células endoteliais vivas sobre as superfícies de titânio tratadas a plasma por microscopia de força atômica (AFM). Com base nos resultados dessa pesquisa foi constatado que a modificação da superfície foi satisfatória. As células endoteliais do coelho obtiveram melhores resultados sobre a superfície nitretada do aço inoxidável quando comparada ao titânio nitretado. As células humanas e do coelho se
comportaram de forma semelhante, quanto a adesão e viabilidade celular sobre a superfície de titânio oxidada a plasma. As propriedades elásticas sofrem influência da superfície tratada a plasma e isso pode auxiliar na aplicabilidade do biomaterial a fim de utilizá-la como uma terapia inovadora com potencial bioterapêutico no monitoramento de doenças cardiovasculares, associadas à utilização de stents metálicos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS AUGUSTO GALVÃO BARBOZA - UFRN
Interno - 2330828 - CARLOS EDUARDO BEZERRA DE MOURA
Externo à Instituição - JULLIANE TAMARA ARAÚJO DE MELO - UFRN
Presidente - 2206331 - MOACIR FRANCO DE OLIVEIRA
Interno - 2287826 - VALERIA VERAS DE PAULA
Notícia cadastrada em: 03/07/2019 13:22
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