Consumo e digestibilidade de dietas com diferentes tratamentos no milho e inclusão de duas fontes de nitrogênio não proteico
Ruminantes, silagem, eficiência.
A produção pecuária no Brasil apresenta considerável importância econômica e bons resultados financeiros ao produtor. O desempenho na produção de ruminantes depende de vários fatores, um dos mais importantes é alimentação, onde a principal fonte de energia é o volumoso, o qual tem uma sazonalidade na produção, ficando disponível no período de estiagem apenas forragens secas e fibrosas com baixo valor nutricional. Os sistemas que visam melhorar a produtividade, inclui grãos nas dietas dos animais, fornecendo carboidratos solúveis, a exemplo do amido, uma das principais fontes de energia geralmente encontrada no milho, este ingrediente corriqueiramente é fornecido moído ou quebrado aos animais. O principal problema do fornecimento do milho aos ruminantes, é a perda de amido nas fezes ocasionada pela dureza da parte mais externa do milho, o pericarpo, que não é digerida pelo animal, causando perdas econômicas nos sistemas de produção. Este trabalho teve como objetivo avaliar alguns tratamentos no milho e a eficiência na digestibilidade. Os tratamentos utilizados foram silagem de milho úmido com inclusão de ureia convencional (SUV), silagem de milho úmido com inclusão de ureia encapsulada (SUE), milho inteiro tratado com ureia convencional (MUV), milho inteiro tratado com ureia encapsulada (SUE) e o tratamento, milho moído (MM), os animais foram distribuídos em quadrado latino 5 x 5 (5 tratamentos x 5 repetições) mantidos em gaiolas metabólicas, foi pesado o alimento ofertado e as sobras para obter a IMS, as fezes e a urina foram coletadas, congeladas e analisadas quanto a sua composição bromatológica, para posterior análise estatística.