AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA APITOXINA DA Apis mellifera NA REPARAÇÃO DE NERVO PERIFÉRICO.
veneno da abelha, apiterapia, regeneração, nervo periférico.
Os produtos oriundos da colmeia têm oferecido importantes contribuições para a civilização humana e para economia, e dentre os produtos apícolas o veneno da abelha, também chamado de apitoxina, talvez seja o mais intrigante devido às suas propriedades curativas. Sua composição consiste de 88 % água, e os 12% restantes contém componentes tais como hialuronidase, histamina, fosfolipase A2, melitina e alguns outros peptídeos, podendo essa composição variar em função da sazonalidade e entre regiões geográficas. A melitina apresenta potencial terapêutico significativo no tratamento de várias doenças, além de atualmente ser muito utilizada em cosméticos como auxiliar no retardo do envelhecimento. A fosfolipase A2 tem baixo peso molecular, grande potencial imunogênico e uma alta atividade catalítica, além de exibir ações antibacteriana, anticoagulantes e anti-inflamatórios. As indústrias farmacêuticas têm financiado extensas pesquisas com a apitoxina, pois acreditam que ela será a próxima geração de drogas no combate ao câncer e doenças neurodegenerativas. A lesão dos nervos periféricos também representa um desafio para a recuperação da função nervosa, sendo assim, o estudo da apitoxina dentre outras estratégias terapêuticas, como o uso as células estaminais mesenquimais (MSC) ou células-tronco, separadamente ou combinadas, podem surgir como ferramentas promissoras para promover a regeneração nervosa. Diante da importância de se pesquisar sobre recursos como uma indicação terapêutica para reparação nervosa após traumas em humanos e animais, o presente trabalho busca realizar um estudo que possibilite um maior conhecimento sobre o potencial da Apitoxina produzida pela abelha Apis Mellifera na reparação de nervos periféricos, que serão avaliadas através de modelos de in vivo e in vitro.