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Ensino de Geometria Espacial; Prismas e Pirâmides; Abordagens Pedagógicas.
Este estudo tem como objetivo geral analisar as abordagens pedagógicas utilizadas por professores de
Matemática no ensino dos conteúdos de prismas e pirâmides em três escolas da rede estadual
vinculadas à 14a Diretoria Regional de Educação e Cultura (14a DIREC). Para tanto, foram definidos os
seguintes objetivos específicos: (1) compreender as metodologias aplicadas no ensino desses
conteúdos; e (2) identificar os desafios e as possibilidades de práticas exitosas relacionadas à
abordagem de prismas e pirâmides. Para embasar teoricamente a pesquisa, foram considerados os
estudos de Gonçalves (2021), Bezerra (2021), Silva (2018), Lorenzato (1995), Pavannelo (2023) e Brasil
(2018), cujas reflexões sobre as abordagens e fundamentos da Geometria Espacial no Ensino Médio
nortearam a análise. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e exploratória, buscando
compreender as práticas pedagógicas a partir da realidade concreta dos professores envolvidos. O
estudo foi realizado em três escolas estaduais do interior do Rio Grande do Norte, com a participação
de três professores de Matemática que atuam na segunda série do Ensino Médio em tempo integral. A
escolha dos participantes objetivou investigar como os conteúdos de Geometria Espacial são
trabalhados na prática escolar. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas
semiestruturadas, que permitiram captar as percepções, estratégias e desafios enfrentados pelos
docentes. A análise dos dados seguiu os procedimentos da Análise de Conteúdo, conforme os
referenciais metodológicos de Laurence Bardin (2011), possibilitando a categorização das informações
e a elaboração de inferências significativas sobre a realidade investigada. Os resultados indicam que,
embora os conteúdos de prismas e pirâmides estejam previstos no Currículo do Ensino Médio Potiguar,
sua abordagem pedagógica nas escolas da 14a DIREC ainda apresenta limitações. A maioria dos
professores utiliza metodologias tradicionais, com reduzido emprego de recursos concretos e
tecnológicos. Entre os desafios apontados, destacam-se a formação docente e as condições estruturais
das escolas. Contudo, também foram identificadas práticas pontuais que valorizam a contextualização
e o uso de materiais manipuláveis, indicando caminhos promissores para o aprimoramento do ensino
da Geometria Espacial.