BEM-ESTAR SUBJETIVO: A INFLUÊNCIA DA AVALIAÇÃO COGNITIVA E AFETIVA NA CONSTRUÇÃO DA SAÚDE MENTAL
Saúde mental; Bem-estar subjetivo; Técnicos administrativos em educação.
O presente estudo apresenta como objetivo principal avaliar a relação entre o Bem-Estar Subjetivo (BES) e a Saúde Mental dos técnicos administrativos em educação (TAE) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), câmpus Mossoró. Embasou-se no Modelo de Saúde Mental Completa a fim de compreender-se essa relação, enfatizando-se os aspectos positivos e negativos do funcionamento psíquico. Contou-se com a participação de 215 TAE, com idade média de 35,21 anos (± 8,13 anos) e 52,1% do sexo masculino. Para a coleta de dados aplicou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), a Escala de Bem-Estar Subjetivo (EBES) e questionário sociobiodemográfico. A análise dos dados demonstrou correlação estatísticas significativa entre o SRQ-20 e a subescala de Afeto Negativo do EBES, ao mesmo tempo que evidenciou correlação negativa entre o SRQ-20 e as subescalas positivas do EBES (afeto positivo e satisfação com a vida). A análise estatística evidenciou também diferenças significativas entre as variáveis sociobiodemográficas e os níveis de sofrimento mental e de bem-estar subjetivo. Acerca das variáveis referentes a aspectos acadêmicos e à vida laboral, observou-se pequena influência diante das médias de sofrimento psíquico e BES, constatando-se correlação estatística somente entre a área de formação dos TAE e os índices de satisfação com a vida. Enquanto isso, observou-se que as atividades realizadas pelos sujeitos fora da instituição apresentam correlação com os níveis tanto de sofrimento psíquico, como de BES. Assim sendo, verificou-se relação entre os indicadores de Bem-Estar Subjetivo e Saúde Mental dos técnicos administrativos em educação.