BARREIRAS ATITUDINAIS NO SERVIÇO PÚBLICO NA UFERSA, EM MOSSORÓ/RN: uma análise à luz da Teoria do Reconhecimento
Barreiras atitudinais, servidores deficientes, Teoria do Reconhecimento, autorrealização.
Este trabalho possui como objetivo investigar a existência de barreiras atitudinais no ambiente de trabalho da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Por barreiras atitudinais, utilizou-se o conceito trazido pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15), são atitudes que impedem ou prejudicam a participação do deficiente em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. A referida lei trouxe esse conceito, visto que, a eliminação de barreiras arquitetônicas não se mostrou suficiente para a plena inclusão do deficiente nos diversos espaços sociais, pois as barreiras atitudinais se mostravam impeditivas da plena interação social. Ainda, com escopo sociológico, a pesquisa teve como fundamento a Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth. Tratou mais especificamente da terceira esfera da teoria, apesar de uma explicação ampla para entender toda a teoria. É com fundamento, principalmente na esfera da solidariedade que a pesquisa demonstra a importância de um ambiente de trabalho livre de barreiras atitudinais para que o deficiente físico possa alcançar sua máxima capacidade produtiva, bem como sua autorrealização. O método utilizado foi o qualitativo, a técnica foi de entrevistas do tipo semi-estruturada, o que possibilitou não apenas ter questões já estabelecidas, como também, formular outras perguntas no decorrer da entrevista com o objetivo de elucidar os fatos. A principal conclusão foi que existem barreiras atitudinais no ambiente de trabalho da Universidade Federal Rural do Semi – Árido, que dificultam o desempenho das atividades pelos deficientes e comprometem negativamente a autorrealização deles.