Banca de DEFESA: MARCUS VINICIUS GOMES DANTAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCUS VINICIUS GOMES DANTAS
DATA : 27/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/dgy-vafr-uxd
TÍTULO:

DESCRIÇÃO DAS VOCALIZAÇÕES DEFENSIVAS DA LAGARTIXA Phyllopezus pollicaris (Gekkota: Phyllodactylidae).


PALAVRAS-CHAVES:

 

Comunicação acústica. Comportamento defensivo. Caatinga. Squamata. Bioacústica.

PÁGINAS: 43
RESUMO:

A comunicação desempenha um papel central no comportamento animal, influenciando interações sociais entre indivíduos. Os lagartos da linhagem Gekkota possuem cordas vocais verdadeiras e podem emitir sons complexos. Phyllopezus pollicaris é uma espécie de lagartixa com ampla distribuição, principalmente no semiárido brasileiro e que apesar da reconhecida capacidade de vocalizar, os cantos dessa espécie ainda não são conhecidos. Neste estudo, descrevemos as vocalizações defensivas de P. pollicaris. Capturamos indivíduos adultos de P. pollicaris por meio de buscas ativas ou com varas com laço, no município de Apodi, Serra Negra do Norte e Cerro Corá, Rio Grande do Norte. Os lagartos foram estimulados com as mãos de um pesquisador de forma sistematizada, em laboratório para simular uma predação e gravados com um gravador e microfone. Analisamos os cantos emitidos nas gravações, classificamos em tipos a partir das diferentes estruturas dos cantos e analisamos os seguintes parâmetros acústicos: duração do canto (ms), frequência fundamental (Hz), frequência dominante (Hz) e amplitude de frequência (bandwidth 90%, Hz). Adicionalmente, testamos a influência do sexo e tamanho corporal dos indivíduos sobre os parâmetros acústicos. Gravamos 82 indivíduos de Phyllopezus pollicaris, dos quais 10 não vocalizaram. Analisamos 59 gravações de indivíduos adultos, 30 fêmeas e 29 machos que totalizaram 788 vocalizações classificadas em oito tipos. Os cantos defensivos Multipulsionado foram os mais frequentes (38,45%; n=303), seguido por cantos do tipo Combinado (23,73%; n= 187), cantos em Sino (16,37%; n=129) e cantos Sinuoso (11,04%, n= 87). Entre os cantos três tipos de canto mais emitidos, encontramos diferença entre a duração do canto, frequência mínima, dominante e amplitude de frequência. O tamanho corporal influenciou negativamente a frequência dominante, enquanto outros parâmetros acustivos não foram influenciados nem pelo tamanho do corpo nem pelo sexo dos individuos. Nosso estudo contribui para o conhecimento das vocalizações defensivas para P. pollicaris, um passo importante para entender como a comunicação social baseada em sinais acústicos ocorre para esta espécie e para a linhagem Gekkota como um todo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1225180 - AIRTON TORRES CARVALHO
Externa à Instituição - ANA CAROLINA BRASILEIRO MELO - PESQUISADOR
Presidente - 2303561 - DANIEL CUNHA PASSOS
Notícia cadastrada em: 19/02/2025 08:12
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01