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Banca de QUALIFICAÇÃO: EMERSON DE MEDEIROS SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMERSON DE MEDEIROS SOUSA
DATA : 25/07/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet (online)
TÍTULO:

Título 1: TOLERÂNCIA E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE MELOEIROS SOB ATENUADORES DE DÉFICIT HÍDRICO

Título 2: TOLERÂNCIA E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE MELOEIRO SOB ATENUADORES DE ESTRESSE SALINO


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave 1: Cucumis melo; Cucurbitaceae; estresse abiótico; pré-germinativos; antioxidantes. 

Palavras-chave 2: Cucumis melo; cucurbitaceae; salinidade; pré-germinativos; antioxidantes.


PÁGINAS: 72
RESUMO:

Resumo 1: As regiões áridas e semiáridas são comumente afetadas pela baixa disponibilidade hídrica o que afeta o desenvolvimento das espécies agrícolas, sobretudo as hortícolas como o meloeiro (Cucumis melo L.). Nesse contexto, o aprimoramento de técnicas que possibilitam a compreensão dos aspectos fisiológicos e bioquímicos das plantas, bem como os mecanismos de tolerância à seca, é essencial para o desenvolvimento de estratégias de manejo mais eficazes. Dessa forma, objetivou-se avaliar a tolerância e a atividade antioxidante, além de propor estratégias de seleção baseadas em características para diferentes cultivares de meloeiro, utilizando o tratamento de sementes para minimizar os efeitos da escassez hídrica. O experimento foi realizado em duas etapas, ambas empregando o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Na primeira fase, utilizou-se o esquema fatorial 3 × 5, combinando três níveis de déficit hídrico (0,0; -0,15 e -0,3 MPa) induzidos pelo polietilenoglicol (PEG 6000) e cinco cultivares de meloeiro, três do grupo Amarelo: Dali, Supreme e Premier; uma ao grupo Pele de Sapo: Asturia; e outra do grupo Cantaloupe: Imperial 45. Os dados morfológicos e bioquímicos obtidos na primeira etapa foram categorizados após análise de cluster para a seleção de duas cultivares, uma sensível e outra tolerante ao déficit hídrico. A segunda etapa foi constituída pelas duas cultivares selecionadas anteriormente (sensível e tolerante) e submetidas à combinação entre o déficit hídrico e os atenuadores: T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,15 MPa (déficit hídrico), T3 = -0,15 MPa + hidrocondicionamento (12 horas), T4 = -0,15 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,15 MPa + ácido ascórbico e T6 = -0,15 MPa + ácido salicílico e T7 = -0,15 MPa + peróxido de hidrogênio. Além das variáveis analisadas na etapa inicial, também foram avaliadas a atividade antioxidante por meio da quantificação dos níveis de peróxido de hidrogênio e MDA, bem como a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. No geral, o tratamento das sementes com peróxido de hidrogênio se mostrou eficiente em promover o acúmulo de osmólitos como a prolina e a citrulina, além de aumentar a atividade das enzimas do metabolismo antioxidativo, enquanto o e o ác. salicílico aliviou o efeito do estresse hídrico sobre a germinação, o comprimento e a massa seca das plântulas na cv. Dali. Para a cultivar sensível (Imperial 45), o peróxido de hidrogênio usado no pré-tratamento de sementes de meloeiro diminuiu a produção e acúmulo do H2O2, principalmente pela ação do sistema antioxidante enzimático nas células, possibilitando uma melhor capacidade germinativa durante o déficit hídrico.

Resumo 2: O meloeiro (Cucumis melo L.) está entre as cucurbitáceas com maior valor alimentício e econômico do mundo, sendo amplamente cultivada em locais de clima quente. O aperfeiçoamento de técnicas que permitem conhecer os aspectos fisiológicos e bioquímicos das plantas e seus mecanismos de tolerância ao excesso de sais no solo ou na água são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias de manejo mais eficientes. Assim, objetivou-se avaliar a tolerância, a atividade antioxidante e sugerir alternativas de seleção baseadas em características de diferentes cultivares de meloeiro, empregando o tratamento de sementes com atenuadores de estresse para atenuar os impactos da salinidade. O experimento foi conduzido em duas etapas, sendo utilizado em ambas o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Na primeira etapa, adotou-se o esquema fatorial 3 × 5, combinando três níveis de estresse salino (0,0; -0,3 e -0,6 MPa) induzidos por cloreto de sódio (NaCl) e cinco cultivares de meloeiro, sendo três do grupo Amarelo (Dali, Supreme e Premier) e uma do grupo Pele de Sapo (Asturia) e uma do grupo Cantaloupe (Imperial 45). Os dados morfológicos e bioquímicos obtidos na primeira etapa foram categorizados após análise de cluster para a seleção de duas cultivares, uma sensível e outra tolerante ao estresse salino. Na segunda etapa, as duas cultivares selecionadas (sensível e tolerante) na etapa I, foram submetidas à combinação entre a salinidade e os atenuadores: T1 = 0,0 MPa (controle), T2 = -0,3 MPa (salinidade), T3 = -0,3 MPa + hidrocondicionamento (12 horas), T4 = -0,3 MPa + ácido giberélico, T5 = -0,3 MPa + ácido ascórbico e T6 = -0,3 MPa + ácido salicílico e T7 = -0,3 MPa + peróxido de hidrogênio. Além das variáveis analisadas na primeira etapa, também se verificou a atividade antioxidante por meio da determinação dos teores de peróxido de hidrogênio e MDA, além da atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e ascorbato peroxidase. Em geral, a aplicação dos ácidos giberélico e ascórbico nas sementes mostrou-se eficaz para estimular tanto o aumento da atividade das enzimas do metabolismo antioxidante quanto a redução dos níveis de malondialdeído na cultivar Imperial 45. Na cultivar tolerante (Asturia), os ácidos giberélico e o ascórbico potencializaram a resposta antioxidante das plântulas quando expostas à salinidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2835021 - CLARISSE PEREIRA BENEDITO - nullExterna à Instituição - KLEANE TARGINO OLIVEIRA PEREIRA - UERN
Externa à Instituição - MARIA VALDIGLEZIA DE MESQUITA ARRUDA
Presidente - ***.392.004-** - SALVADOR BARROS TORRES - EMPARN
Notícia cadastrada em: 18/07/2025 10:10
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