OXIDAÇÃO POR PLASMA ELETROLÍTICO EM SUPERFÍCIES DE ALUMÍNIO COMERCIAL
alumínio, óxido de alumínio, revestimento superficial, PEO, desgaste.
Por apresentar elevada dureza e excelentes propriedades anticorrosivas, o óxido de alumínio torna-se uma excelente barreira protetora para as superfícies de peças de alumínio. Uma forma bastante inovadora e eficaz de se produzir esse revestimento é através da técnica de oxidação por plasma eletrolítico (PEO). As principais vantagens desse tratamento superficial são a simplicidade do processo, o curto tempo de tratamento e a capacidade de produção de revestimentos uniformes, por toda a superfície da peça. Objetivando um aumento da dureza e das resistências ao desgaste e corrosão em superfícies de alumínio comercial puro, revestimentos de óxido de alumínio foram produzidos, através de PEO. Para tanto, utilizou-se uma fonte de corrente pulsada, onde foram realizados tratamentos com ciclos de trabalho de 30% e 50%, variando-se a densidade de corrente e o tempo de tratamento, para cada ciclo. Espera-se com isso, obter um maior controle sobre a morfologia do revestimento, principalmente na produção de filmes mais compactos, com porosidade e tamanho de poros reduzidos, visando melhores propriedades mecânicas e tribológicas. Primeiramente, as amostras serão caracterizadas por MEV, ensaio mecânico de nanodureza, ensaio de riscamento e Calotest. Os resultados preliminares apontam para um aumento na dureza da superfície e uma melhora significativa da resistência ao desgaste em todas as condições de tratamento. Também foi observado o aumento da resistência ao risco nas superfícies tratadas por períodos mais longos. Concluiu-se que as melhores propriedades mecânicas estão diretamente relacionadas às morfologias das superfícies menos porosas, com menor tamanho de poro e maior espessura de camada. No entanto, mais análises serão necessárias para um melhor entendimento dos fenômenos envolvidos no processo. |