PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: SAULO SAMUEL CARNEIRO PRAXEDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAULO SAMUEL CARNEIRO PRAXEDES
DATA: 27/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Vídeoconferência
TÍTULO:

TOLERÂNCIA DE VARIEDADES CRIOULAS DE FEIJÃO-CAUPI (Vigna unguiculata) AO ESTRESSE SALINO


PALAVRAS-CHAVES:

Emergência, salinidade da água, trocas gasosas, fluorescência da clorofila, produção.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O feijão-caupi é fonte de proteína e principal cultura de subsistência do semiárido brasileiro, onde a salinidade é fator limitante. O uso de variedades tolerantes ao estresse salino pode melhorar o rendimento dos cultivos. Com isso, objetivou-se estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação na emergência, crescimento, respostas fotossintéticas, produção e tolerância de variedades crioulas de feijão-caupi. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, o primeiro em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 23 x 2, composto de 23 variedades de crioulas feijão-caupi (Canapu Vermelho, Boquinha, Pingo de Ouro, Sempre Verde, Ceará, Baeta, Manteiga, Roxão, Costela de Vaca, Feijão Branco, Coruja, Rabo de Peba Branco, Sopinha, Canapu Branco, Lisão, Canapu Miúdo, Sempre Verde Ligeiro, Vagem Roxa, Ovo de Peru, Rabo de Peba Miúdo, Feijão Azul, Canário e Paulistinha), e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 5,5 dS m-1), com quatro repetições de 50 sementes, sendo as plântulas avaliadas quanto à emergência, vigor, índice de tolerância à salinidade e à dissimilaridade. O segundo experimento foi conduzido em blocos casualizados, em esquema fatorial 15 x 2, composto de 15 variedades crioulas de feijão-caupi (Boquinha; Pingo de Ouro; Sempre Verde; Ceará; Baeta; Roxão; Costela de Vaca; Feijão Branco; Coruja; Canapu branco; Lisão; Canapu miúdo; Ovo de Peru; Canário e Paulistinha) e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 4,5 dS m-1), com cinco repetições, sendo as plantas cultivadas em vasos contento 10 dm3 de um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico durante 80 dias. O aumento da salinidade da água de irrigação reduziu a emergência, o vigor e o acúmulo de massa seca de plântulas das variedades de feijão-caupi. As variedades Lisão, Costela de Vaca, Canário, Feijão Branco, Ceará e Boquinha foram as mais tolerantes à salinidade, enquanto que as variedades Sempre Verde e Manteiga foram as mais sensíveis à salinidade na fase de emergência e crescimento inicial. Quanto à produção e acúmulo de biomassa, as variedades Coruja, Baeta, Feijão Branco, Canapu branco, Canário, Canapu miúdo, Paulistinha, Lisão, Roxão e Boquinha foram classificadas como sensíveis, ao passo que as variedades tolerantes foram Ovo de Peru, Pingo de Ouro, Sempre Verde, Costela de Vaca e Ceará. Todas as variedades tolerantes obtiveram produção semelhante ao controle devido a melhorias na fotossíntese e a eficiência no uso da água.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALBERTO SOARES DE MELO - UEPB
Externo à Instituição - CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA - UFC
Externo à Instituição - FRANCISCO VANIES DA SILVA SÁ - UFERSA
Presidente - 1546177 - MIGUEL FERREIRA NETO
Externo à Instituição - PEDRO DANTAS FERNANDES - UFCG
Notícia cadastrada em: 01/07/2020 22:47
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