PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: TALYANA KADJA DE MELO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TALYANA KADJA DE MELO
DATA: 07/06/2019
HORA: 08:00
LOCAL: ABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO EM METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA - LABIMC
TÍTULO:

Artigo 1: Comportamento de cultivares de melancieira em cenários de mudanças climáticas no
semiárido brasileiro.

Artigo 2: Comportamento de cultivares de meloeiro em cenários de mudanças
climáticas no semiárido brasileiro.


PALAVRAS-CHAVES:

Cucumis melo, temperatura, umidade relativa, evapotranspiração, fenologia


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Artigo 1: A fenologia e a demanda hídrica das culturas podem ser alteradas pelas
mudanças climáticas. Com isso, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os impactos
futuristas das mudanças climáticas (temperatura e umidade relativa do ar) sobre o
desenvolvimento e a evapotranspiração de cultivares de melancieira em cultivo irrigado no
semiárido brasileiro. Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael
Fernandes, no município de Mossoró, RN, Brasil. O primeiro experimento foi realizado de
fevereiro a abril de 2006, avaliando a melancieira (Citrullus lanatus) cultivar “Mickylee”. No
segundo experimento, realizado de setembro a novembro de 2009, utilizou-se a melancieira
cultivar “Quetzali”. Foram avaliados dois cenários de emissões baseados no relatório do
Intergovernmental Panel on Climate Change: um pessimista denominado A2 e um otimista
denominado B2. Verificou-se que as mudanças climáticas provocarão redução no ciclo da
cultura de 11 e 21 dias para a cultivar “Mickylee” e de 5 e 7 dias para a cultivar “Quetzali”,
nos cenários otimista e pessimista, respectivamente. A cultivar “Mickylee” é mais sensível às
mudanças climáticas nas fases vegetativa, de floração e maturação fisiológica, sendo mais
susceptível, portanto, a perdas de produção, em relação cultivar “Quetzali”. As mudanças
climáticas futuras aumentarão o Kc da melancieira, nas condições em que o presente
estudo foi realizado, incrementando a evapotranspiração diária, aumento a
evapotranspiração total, principalmente da cultivar “Mickylee”. As mudanças climáticas
futuras na temperatura e umidade relativa do ar ficarão fora dos limites tolerados pela
cultura, acarretando mudanças nos tratos culturais e no manejo da irrigação.

 

Artigo 2: As mudanças climáticas podem interferir na produtividade das principais culturas
agrícolas. Com isso, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os impactos futuristas das
mudanças climáticas (temperatura e umidade relativa do ar) sobre o desenvolvimento e a
evapotranspiração de variedades de meloeiro, cultivadas no semiárido brasileiro. Os
experimentos foram conduzidos na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, no município
de Mossoró, RN, Brasil. O primeiro experimento foi realizado de novembro de 2006 a
fevereiro de 2007, avaliando o meloeiro (Cucumis melo L.) tipo Honey Dew, cultivar híbrido
“County”. No segundo experimento, realizado de outubro a dezembro de 2008, utilizou-se o
melão tipo Gália híbrido Néctar. Foram avaliados dois cenários de emissões baseados no
relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change: um pessimista denominado A2 e
um otimista denominado B2. Verificou-se que as mudanças climáticas provocarão redução
do ciclo de desenvolvimento da cultura de 10 e 18 dias para o híbrido “County” e de 6 e 11
dias para o híbrido “Néctar”, considerando os cenários otimista e pessimista,
respectivamente. O híbrido “County” é mais sensível às mudanças climáticas na fase de
floração e maturação fisiológica, sendo mais susceptível, portanto, a perdas de produção.
As mudanças climáticas aumentarão o coeficiente de cultura do meloeiro, incrementando a
evapotranspiração diária, porém com a redução do ciclo haverá redução da
evapotranspiração acumulada. As mudanças na temperatura e na umidade relativa do ar
ficarão fora dos limites tolerados pela cultura, acarretando alterações nos tratos culturais,
como sombreamento, controle de pragas e doenças e no manejo da irrigação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 396313 - JOSE ESPINOLA SOBRINHO
Interno - 273.486.364-20 - JOSE FRANCISMAR DE MEDEIROS - UFERSA
Interno - 2585705 - VLADIMIR BATISTA FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 30/05/2019 18:07
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