Banca de QUALIFICAÇÃO: POLLYANA MONA SOARES DIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLLYANA MONA SOARES DIAS
DATA: 20/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do LASAPSA
TÍTULO:

Artigo 1. Resistência mecânica à penetração em classes e usos de solo na mesorregião do oeste potiguar.

Artigo 2. Infiltração de água e as inter-relações entre os atributos estruturais em classes e usos de solos no semiárido potiguar.

PALAVRAS-CHAVES:

 Caatinga; Densidade do solo; Penetrômetro de impacto; Semiárido; Caatinga; Propriedades físicas do solo; Velocidade de infiltração.

PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Artigo 1. Resistência mecânica à penetração em classes e usos de solo na mesorregião do oeste potiguar

RESUMO: Faz-se necessário estudos de modelos para obtenção de indicadores físicos dos solos de forma inter-relacionadas que influenciam na compactação e diretamente o crescimento vegetal. O objetivo deste trabalho foi estimar a resistência mecânica à penetração em classes e usos de solos, assim como, identificar a distinção dos ambientes quanto à restrições físicas e estruturais, corroborando com o coeficiente de variação e a viabilidade espacial por meio da krigagem. O estudo foi realizado no Projeto de Assentamento Moacir Lucena na Chapada do Apodi, RN. Foram identificadas quatro classes de solos: Perfil 1 (Cambissolo Háplico – Cultivos de ciclo curto (sorgo) com preparo intensivo, Perfil 2 (Argissolo Amarelo – Área Agroecológica), Perfil 3 (Cambissolo Háplico – Área da lagoa) e Perfil 4 (Latossolo Vermelho-amarelho – Área em Recuperação). As análises físicas foram: as frações inorgânicas (areia, silte e argila) e sua classificação textural, densidade de partículas (Dp), densidade do solo (Ds), porosidade total (PT) e carbono orgânico total (COT). A avaliação da resistência mecânica do solo à penetração (RMSP) foi realizada à campo utilizando o penetrômetro de cone, avaliou-se a umidade gravimétrica. Os resultados foram interpretados com teste de Shapiro & Wilk a nível de 5% de probabilidade e confecção dos mapas. Os dados foram analisados submetendo-os a estatística multivariada e análise de agrupamento (AG). Ocorreu variação da fração areia em superfície (perfis 1, 2 e 4), com acréscimo da fração argila em subsuperfície e o silte foi predominante em superfície (perfil 2), indicando solo jovem. A RMSP apresentou variabilidade (1332,83 a 6769,35 KPa) sua classificação foi de baixa (perfil 2) com maior COT, menor Ds, a muito alta em subsuperfície para as classes e usos, com redução do COT e aumento da Ds. Conclui-se que as classes apresentaram restrições físicas quanto a RMSP, com valor baixos em superfície para o P2 (Argissolo amarelo – manejo agroecológico). Os coeficientes de variação foram de médios a altos, conferindo média variabilidade espacial da RMSP. A RMSP apresentou forte dependência espacial, com exceção o P4 (Latossolo Vermelho-amarelho – Área de preservação permanente (APP)). A técnica de krigagem demonstrou ser viável para a estimativa de dados em pontos não amostrados na área experimental. A análise de agrupamento possibilitou a formação de dois grupos de solos, tendo as frações inorgânicas areia e argila como maior dissimilaridade, e o segundo pela fração silte e as variáveis estruturais.

Artigo 2. Infiltração de água e as inter-relações entre os atributos estruturais em classes e usos de solos no semiárido potiguar
RESUMO: A infiltração da água com outros atributos do solo, influenciam no crescimento vegetal, fazendo-se necessário estudos, principalmente na região semiárida. O presente trabalho tem como objetivo estimar a velocidade de infiltração de água associada aos atributos estruturais em classes de solo e usos na Chapada do Apodi, RN. Os solos foram classificados como: Perfil 1 - Área do IBAMA (LATOSSOLO AMARELO) a mata nativa; Perfil 2 - Área Agroecológica (ARGISSOLO AMARELO), vegetação nativa e culturas de ciclo curto; e Perfil 3 - Área Coletiva (CAMBISSOLO HÁPLICO) com culturas de ciclo curto e preparo intensivo. Coletou-se amostras de solo para análises físicas (granulometria e classificação textural), densidade do solo (Ds), densidade de partículas (Dp) e porosidade total (PT) e carbono orgânico total (COT). A velocidade de infiltração básica (VIB) foi determinada pelo método dos anéis concêntricos e no momento do teste realizou-se a análise da umidade gravimétrica (UG). Os dados foram analisados submetendo-os a técnicas de estatística multivariada. Ocorreu variação nas frações inorgânicas entre as classes de solos, com predominância da areia em superfície (P1 e P3 – franco argilo arenoso), solos mais intemperizados e acréscimo da argila no horizonte diagnóstico (P1 e P3 – argiloso, P2 – muito argiloso) influenciando na VIB, onde o P1 apresenta 1,2 cm/min, seguido dos P3 e P2 com 0,90 e 0,70 cm/min, respectivamente. Segundo a VIB, no P1 foi classificada como muito alta (14,73 cm/h), deve-se a predominância da areia, seguido de P3 e P2, com VIB de 3,37 e 0,91 cm/h, com incremento de argila e silte, respectivamente. Verificou-se que as variáveis sobrepostas umas às outras foram: VIB e Ds e Areia e COT, possuindo a mesma representatividade. Formou-se o primeiro grupo com os horizontes superficiais de cada perfil, deve-se a predominância da areia, com maior similaridade para o P3 e P1, com exceção do P2, com influência da argila. O Latossolo apresentou maior teor de areia em superfície, para as classes houve incremento da argila em subsuperfíce, com destaque para Argissolo. Com menor teor do silte para o Latossolo, valores maiores em superfície no Argissolo e incremento no horizonte diagnostico do Cambissolo. A velocidade de infiltração foi maior no Latossolo mantendo crescente volume de água infiltrada, seguido do Cambissolo e Argissolo com rápida redução na velocidade no início do teste. A análise de agrupamento possibilitou a formação de três grupos, tendo as frações inorgânicas areia e argila como maior dissimilaridade, o segundo pela fração silte e Ds, e o terceiro pelas demais variáveis estruturais.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANNE KATHERINE DE HOLANDA BEZERRA - UERN
Presidente - 1851841 - JEANE CRUZ PORTELA
Interno - 1753199 - RAFAEL OLIVEIRA BATISTA
Externo ao Programa - 2578617 - STEFESON BEZERRA DE MELO