UTILIZAÇÃO DE ÁGUA PRODUZIDA DO PETRÓLEO NA PRODUÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA NO SEMIÁRIDO POTIGUAR
Opuntia spp., Napolea spp., água residuária, forragem animal.
A água é um recurso essencial para a sobrevivência dos seres vivos; no entanto, apresenta-se cada vez mais escasso. A reutilização de águas residuárias na produção de forragem surge como uma importante fonte hídrica alternativa, principalmente em regiões que se caracterizam por elevada escassez hídrica e adversidades climáticas, como é o caso do semiárido brasileiro. O objetivo desse projeto de pesquisa consiste em estudar os efeitos da água produzida do petróleo na produção e capacidade fitoextratora da palma forrageira e nas características químicas de um Latossolo do semiárido brasileiro. O experimento será realizado em vasos dentro de uma casa de vegetação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, sendo montado no delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos serão baseados na diluição da água produzida (AP) em água de abastecimento (AA), sendo estes: a) T1 - somente AP sem adubação de fundação; b) T2 - razão de diluição AP: AA de 1: 3 sem adubação de fundação; c) T3 - razão de diluição AP: AA de 1: 4 sem adubação de fundação; d) T4 - razão de diluição AP: AA de 1: 5 sem adubação de fundação; e, e) T5 - somente AA e adubação de fundação (Testemunha). Ao final de 12 e 24 meses do cultivo da palma, serão determinadas as seguintes características produtivas: peso médio dos cladódios e matéria seca dos cladódios. Os resultados serão submetidos à análise de variância, realizando teste de Tukey e contrastes ortogonais para comparação múltipla das médias. Espera-se, com o presente projeto de pesquisa, analisar a dinâmica de características químicas de um solo irrigado com água produzida e na biomassa da palma forrageira em ambiente controlado; obter pelo menos uma diluição de água produzida em água de abastecimento para produção da palma forrageira; obter os elementos químicos fitoextraídos pela palma forrageira de solo irrigado com água produzida; e, avaliar a possibilidade da produção de biomassa da palma forrageira para alimentação animal ou simplesmente para recomendá-la como planta remediadora de áreas degradadas.