EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DE ÁGUAS SALOBRAS POR OSMOSE REVERSA: ESTUDO DE CASO EM COMUNIDADES DO OESTE POTIGUAR
Osmose reversa; eficiência de dessalinizadores; índice de qualidade de água.
O semiárido nordestino está entre os mais populosos e problemáticos do mundo. Devido aos solos rasos nos quais predomina o embasamento cristalino o que confere qualidade inferior a suas águas subterrâneas. A fim de tornar estas águas próprias para consumo, dessalinizadores têm sido instalados em comunidades rurais visando suprir a demanda hídrica para consumo humano. Este trabalho visa avaliar a eficiência de dessalinizadores de sete comunidades rurais do oeste potiguar além de classificar a água de poço, dessalinizada e de rejeito da dessalinização além de propor um índice de qualidade para água subterrânea para fins de irrigação. A pesquisa foi realizada no período de 2012 a 2014 e, inicialmente, foram identificadas as comunidades abastecidas com as unidades de captação e tratamento de água por dessalinização, por meios de um levantamento cadastral. Para as análises, foram realizadas 4 campanhas de coletas em diferentes períodos do ano. Foram analisados ce, concentrações de sódio, potássio, cálcio, magnésio, carbonato e bicarbonato, razão de adsorção de sódio (ras), índices de saturação de langelier (isl) e de estabilidade de ryznar (ier) além da relação cálcio/magnésio. A taxa de recuperação média dos sistemas foi de 32,11%; 52,42%; 41,41%; e 33,60% para as épocas amostrais 1, 2, 3 e 4 respectivamente. 93% das amostras analisadas apresentam risco elevado de salinização do solo. 17,86%; 22,62%; 22,62%; 10,71% e 26,19% das amostras foram classificadas com índice i, ii ,iii, iv e v respectivamente elencados em ordem decrescente de qualidade das águas.