PPMSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MANEJO DE SOLO E ÁGUA PROGRAMAS DE PÓS-GRADUACAO - CCA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: CLARA NÍVEA COSTA DO VALE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARA NÍVEA COSTA DO VALE
DATA: 29/07/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de reuniões, Embrapa Semiárido, Petrolina - PE
TÍTULO:

MICROCLIMA, UMIDADE DO SOLO, PRODUÇÃO E QUALIDADE DA UVA PARA VINHO TINTO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE CONDUÇÃO E PORTAENXERTOS


PALAVRAS-CHAVES:

Vitivinicultura, microclima, lira, espaldeira


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Agrometeorologia
RESUMO:

A viticultura brasileira ocupa atualmente, uma área de 81 mil hectares, com vinhedos desde o extremo Sul até regiões próximas à Linha do Equador. Duas regiões se destacam: o Rio Grande do Sul por contribuir, em média, com 777 milhões de quilos de uva por ano, e o polo Petrolina-PE/Juazeiro-BA, no Submédio do Vale São Francisco, responsável por 95% das exportações nacionais de uvas finas de mesa. O cultivo da videira é influenciado pelo clima, principalmente pela temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar, velocidade do vento, precipitação e molhamento foliar, tais elementos interferem diretamente no desenvolvimento das videiras, na ocorrência de pragas e doenças, nas necessidades hídricas e na qualidade das bagas.  O principal objetivo foi avaliar o desenvolvimento, as variações de umidade, a produção e a produtividade de cultivar vitivinífera, sob cinco portaenxertos (PE) e dois sistemas de condução (SC), avaliar a variação entre o microclima nos sistemas de condução e como a disposição da copa afeta a evapotranspiração da videira na região do Submédio do Vale São Francisco conduzidas em lira e em espaldeira, experimento situado no campo experimental Bebedouro, em Petrolina, PE, com a cultivar ‘Syrah’, que é uma das principais cultivares utilizadas na produção de vinho tinto. Foram fixadas duas estações microclimáticas no centro da área cultivada em ambos os sistemas de condução para obtenção do saldo de radiação (Rn), relação Rn/ radiação solar global (Rg) da radiação refletida, da radiação fotossinteticamente ativa acima e abaixo do dossel da videira, do albedo, do balanço de radiação da temperatura e umidade relativa do ar, da temperatura e umidade do solo da temperatura do cacho, do déficit de pressão de vapor d’água, velocidade do vento. Medidas pontuais durante todo o ciclo de desenvolvimento foram realizadas em todos os tratamentos (SC x PE) de índice de área foliar (IAF), radiação fotossinteticamente ativa abaixo do dossel (PARabx), fração da radiação fotossinteticamente ativa interceptada pelo dossel da cultura (fPARi), umidade do solo a 0,20 m e produção (ao final da maturação), bem como umidade do solo de 0,00 a 0,60 m e qualidade do fruto (ao final do ciclo) em apenas 4 tratamentos, além de parâmetros de qualidade do fruto. Os resultados mostram que a maioria das variáveis microclimáticas só apresentaram diferença significativa nas fases finais de desenvolvimento, com exceção apenas do albedo, da relação Rn/Rg e da umidade do solo, já as avaliações realizadas em todos os tratamentos apresentaram diferença quando comparados os portaenxertos  e os sistemas de condução, o IAF apresentou valores máximos  SC em lira e no PE ‘IAC 313’, já a fPARi apresentou valores máximos no SC em lira no PE ‘IAC 572’ enquanto que no SC em espaldeira o PE ‘IAC 313’ se destacou em ambos os SC os valores mínimos foram apresentados no PE ‘P1103’, a umidade do solo indicou que os PE que indicaram maior necessidade hídrica foram o ‘SO4’ e o ‘P1103’ em ambos os SC, apresentado diferença também  nas diferentes profundidades confirmando o mostrado na profundidade 0,20 m, que comparou os PE ‘IAC 766’ e ‘P1103’ que apresentou menores valores de umidade ao longo do ciclo em todas as profundidades avaliadas. A produção foi maior no SC em lira, chegando a médias máximas de 4,26 e 2,95 Kg planta-1 no PE ‘ IAC 313’, respectivamente nos SC em lira e espaldeira, qualitativamente tanto os PE como os SC, apresentaram valores dentro do ideal para fabricação de vinho


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 396313 - JOSE ESPINOLA SOBRINHO
Externo à Instituição - MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA - EMBRAPA
Externo à Instituição - PATRÍCIA COELHO DE SOUZA ARAGAO - EMBRAPA
Externo à Instituição - THIERES GEORGE FREIRE DA SILVA - UFRPE
Externo à Instituição - WESLEY DE OLIVEIRA SANTOS - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 15/07/2016 10:08
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