AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS 1 E 2 DA PRIMEIRA FASE DA OBMEP, SOB UMA PERSPECTIVA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
OBMEP. Resolução de Problemas. Ensino de Matemática.
A Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas (OBMEP) vem se
estabelecendo como uma das mais importantes políticas públicas da Educação
Básica. Estando presente em quase cem por cento dos municípios brasileiros –
atingindo o seu ápice em 2010, com uma participação de 19.665.928 estudantes, se
tornando a maior olimpíada de matemática do mundo – ela age diretamente no
sistema de ensino e influencia as avaliações de larga escala, como é o caso da Prova
Brasil, influenciando indicadores como o IDEB. Com uma proposta pautada no
desenvolvimento do gosto dos estudantes pela aprendizagem em Matemática e na
busca por jovens talentos, essa olimpíada é um campo fértil para se colocar em prática
os estudos e técnicas de Resolução de Problemas. O método heurístico ou método
de Polya para a resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica
importante para o desenvolvimento intelectual do aluno e para o ensino de
matemática. Sob essa perspectiva, torna-se relevante procurar compreender de que
forma a OBMEP pode ser trabalhada através de uma perspectiva de resolução de
problemas, bem como avaliar se ela vem cumprindo o seu papel e se os pontos lá
apresentados se adequa ao nível dos discentes. Este trabalho fundamenta-se
principalmente nas produções de George Polya (1995), para os métodos de resolução
de problemas, e nos dois primeiros parâmetros da Teoria Clássica dos Testes (TCT),
para o levantamento da pesquisa. A metodologia utilizada nessa dissertação inclui
análise de dados e conteúdo. O estudo foi feito considerando-se uma amostra de 184
estudantes do sexto ao nono ano de uma escola pública de uma cidade interiorana do
Estado do Rio Grande do Norte, e trata da análise da Primeira Fase da OBMEP de
2016, nos Níveis 1 e 2.