Banca de DEFESA: DEBORA SILVA MARCELINO DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DEBORA SILVA MARCELINO DE SOUSA
DATA : 22/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do PPGFITO
TÍTULO:

IMPACTO AMBIENTAL DO DIQUAT SOBRE ESPÉCIES FLORESTAIS DA CAATINGA.


PALAVRAS-CHAVES:

Contaminação ambiental. Transporte de herbicidas. Herbicida.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

O uso frequente de herbicidas em locais próximos a áreas com vegetação nativa pode causar impacto ambiental negativo sobre as espécies de plantas sensíveis devido a ocorrência do transporte destes produtos para locais não alvo. O diquat é um dos herbicidas mais utilizados no Brasil e seus efeitos sobre as espécies florestais ainda é pouco conhecido. Nesta pesquisa foram simuladas a contaminação do diquat via deriva ou via capilaridade em solo visando avaliar os impactos do herbicida sobre dez espécies frequente dos biomas da Caatinga e Cerrado brasileiro. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, sendo no primeiro simuladas à deriva do diquat por meio da aplicação de cinco doses do herbicida. No segundo experimento foram avaliados os efeitos da contaminação de lençol freático raso com a disponibilidade do herbicida (1 ppm) para absorção via capilaridade em colunas preenchidas com solo. As espécies avaliadas foram: cumaru (Amburana cearensis), jatobá (Hymenaea courbaril), jurema branca (Mimosa ophtalmocentra), jurema preta (Mimosa tenuiflora), timbaúba (Enterolobium contortisiliquum), pereiro (Aspidosperma pyrifolium), aroeira (Myracrodruon urundeuva), barriguda (C. umbrellata), jucá (Libidibia ferrea), ipê-rosa (T. rósea), mororó (Bauhinia cheilantha), caraibeira (Tabebuia aurea), catingueira (Caesalpinia piramidalis), turco (Parkinsonia aculeata) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia). Dentre as espécies analisadas, Amburana cearensis revelou-se a mais sensível ao diquat, evidenciando diferenças estatísticas no número de folhas. Aspidosperma pyrifolium e Mimosa tenuiflora também apresentaram sensibilidade notável, manifestando variações significativas no número de folhas. Libidibia ferrea, Mimosa tenuiflora e Tabebuia aurea demonstraram sensibilidade potencial à altura das mudas. Quanto à área foliar, diversas espécies, incluindo Amburana cearensis, Caesalpinia piramidalis, Enterolobium contortisiliquum, Hymenaea courbaril e Tabebuia aurea, revelaram respostas significativas, sugerindo uma variabilidade nas sensibilidades às concentrações do diquat. Na exposição por capilaridade, Mimosa oftalmocentra e Tabebuia aurea exibiram aumento significativo na altura e área foliar, indicando uma possível resposta de hormese em concentrações mais baixas do herbicida. Já Mimosa tenuiflora e Tabebuia rosea apresentaram diminuições específicas na área foliar, possivelmente relacionadas a adaptações das espécies ao estresse hídrico e à sazonalidade características de cerrado e caatinga.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 3294903 - ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS - nullPresidente - 2213033 - DANIEL VALADAO SILVA
Externo à Instituição - JOSÉ BARBOSA DOS SANTOS - UFVJM
Externa ao Programa - 2064979 - POLIANA COQUEIRO DIAS ARAUJO - null
Notícia cadastrada em: 22/12/2023 09:34
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