Banca de DEFESA: MARIA CAROLINA RAMIREZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA CAROLINA RAMIREZ
DATA : 24/02/2022
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/uzc-zwss-bvq
TÍTULO:

SENSIBILIDADE E CAPACIDADE REMEDIADORA DE MACROFITAS AQUÁTICAS AO ATRAZINE


PALAVRAS-CHAVES:

Remediação, Macrófitas, Fitotoxicidade, Herbicida, Agrotóxicos, Contaminação, Agricultura.


PÁGINAS: 70
RESUMO:

A atrazina é um herbicida utilizado para controle de plantas daninhas em vários países. O uso desse herbicida em grande escala, associado à elevada capacidade de sua molécula em lixiviar no solo, tem proporcionado o acúmulo de resíduos nos corpos de água superficial e subterrânea podendo causar impacto em organismos presentes nestas áreas. Neste trabalho avaliamos os efeitos da atrazina em macrófitas aquáticas flutuantes comuns no Brasil. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram avaliadas três espécies de macrófitas: salvinia (Salvinia minima D.Mitch), aguapé (Echhornia crassipes Mart.Solms) e alface d’água (Pistia stratiotes L.). Posteriormente, foram expostas a cinco concentrações de atrazine (0, 2, 20, 200, 1000 μg L-1). As plantas permaneceram nessas condições por 15 dias. Após esse período a sensibilidade da das macrófitas a atrazina foi medida, pelos níveis de intoxicação visual das plantas, a produção de biomassa, área foliar, o comprimento de raiz, matéria seca, clorofila e açúcares, assim como a cromatografia líquida de alta eficiência foi utilizada para determinar a concentração de atrazina na água em 7 dias diferentes durante a execução do experimento. As plantas apresentaram sintomas significativos após 9 dias da exposição para todas as espécies. A atrazina gerou efeitos no crescimento das plantas, intoxicação, variação na clorofila; embora isso foi possível identificar que a sensibilidade varia para cada espécie e os resultados indicaram que as macrófitas apresentam sensibilidade diferencial ao atrazina e em concentrações superiores a 500 μg L-1 são letais a S. mínima e E. crassipes. As concentração da atrazina na água para o dia final do experimento diminuiu um 60, 58, 20 e 54% para a espécie S. mínima nas concentrações 2, 20 200 e 1000 μg L-1 , 60,50 e 16 % para P. stratiotes e um 70, 50 e 48% para E. crassipes. Os resultados indicaram que estas espécies podem ser utilizadas como fitorremediadoras em concentrações menores a 200μg L-1 de Atrazina, sendo sensíveis em concentrações superiores.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA BEATRIZ ROCHA DE JESUS PASSOS - UFERSA
Externa à Instituição - CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO - UFTM
Interno - 2213033 - DANIEL VALADAO SILVA
Presidente - 2528342 - ELIS REGINA COSTA DE MORAIS
Externo à Instituição - PAULO SERGIO FERNANDES DAS CHAGAS - UFERSA
Notícia cadastrada em: 16/02/2022 17:11
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação - (84) 3317-8210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sig-prd-sigaa01.ufersa.edu.br.sigaa01