Banca de DEFESA: JULIANA HOLANDA MAIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA HOLANDA MAIA
DATA : 31/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/vvj-deve-zaf
TÍTULO:

ECOFISIOLOGIA DE SEMENTES DE Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong


PALAVRAS-CHAVES:

Fabaceae. Timbaúba. Análise de Sementes. Salinidade. Condicionamento de sementes.


PÁGINAS: 42
RESUMO:

A espécie Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong., mais conhecida como
timbaúba, é uma espécie nativa do Brasil com grande importância econômica, social e
ambiental. Este trabalho teve como objetivo avaliar a presença de dormência e os efeitos
de diferentes métodos de superação de dormência, temperaturas e do condicionamento
fisiológico em sementes submetidas ao estresse salino. Foram realizados três
experimentos, no primeiro foram testados três tratamentos para superação de dormência
(escarificação em lixa n. 80, ácido sulfúrico por 60 minutos e testemunha) em dois lotes
de sementes de timbaúba coletados nos anos de 2014 (seis anos) e 2015 (cinco anos),
armazenados garrafas plásticas em ambiente controlado (17°C; 40% UR) até a realização
do experimento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em
esquema fatorial 2x3 (lotes x métodos de superação de dormência), com quatro repetições
de 25 sementes. Foi instalado um teste de germinação e as sementes foram avaliadas aos
14 dias, quanto a porcentagem de plântulas normais. No segundo experimento, as
sementes previamente escarificadas, foram semeadas em substrato tipo rolo de papel,
acondicionadas em sacos plásticos, colocadas em estufa de germinação nas temperaturas
de 20, 25, 30 e 35°C com fotoperíodo de 8 horas. O delineamento experimental foi o
inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. Foram avaliadas as
variáveis de primeira contagem, germinação, comprimentos da parte aérea e raiz, massa
seca da parte aérea e raiz. O terceiro experimento foi realizado em duas etapas, na
primeira foi realizada a caracterização a curva de absorção de água pelas sementes de
timbaúba em diferentes potenciais hídricos. A segunda etapa foi realizada em
delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, sendo
quatro tipos de condicionamento das sementes (hidrocondicionamento/48h,
osmocondicionamento -0,4/72h MPa, osmocondicionamento -0,8 MPa/96h e sementes
não-condicionadas) em quatro níveis de salinidade (0; 6; 12 e 18dS.m-1) simulado com
soluções de cloreto de sódio, com quatro repetições de 25 sementes. Não foi observada
redução da intensidade de dormência dos lotes armazenados (2014 e 2015), sendo
necessário realizar a superação de dormência para uma germinação mais rápida e
uniforme. O ácido sulfúrico por 60 minutos e a escarificação em lixa são eficientes na
superação de dormência de sementes de timbaúba. A germinação das sementes de
timbaúba é favorecida pelas temperaturas de 20, 25, 30 e 35°C, porém, o crescimento das
raízes das plântulas é prejudicado à 35°C. O aumento da salinidade não afetou a
germinação das sementes, porém prejudicou o crescimento das plântulas, principalmente
das sementes sem condicionamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2835021 - CLARISSE PEREIRA BENEDITO
Externa à Instituição - MARIA CLARETE CARDOSO RIBEIRO - UNILAB
Externo à Instituição - RUDAH MARQUES MANICOBA - PESQUISADOR
Externo à Instituição - SALVADOR BARROS TORRES - UFERSA
Notícia cadastrada em: 28/01/2022 11:44
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