Banca de DEFESA: WALESKA NAYANE COSTA SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WALESKA NAYANE COSTA SOARES
DATA: 25/09/2020
HORA: 08:30
LOCAL: https://meet.google.com/ubp-kygq-bcd
TÍTULO:

EXTRATO PIROLENHOSO DE JUREMA PRETA E EUCALIPTO COMO ANTISSÉPTICOS ALTERNATIVOS NO PÓS-DIPPING DE CABRAS LEITEIRAS


PALAVRAS-CHAVES:

Ácido pirolenhoso; planta nativa; planta cultivada; antissepsia; caprinocultura leiteira.


PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O extrato pirolenhoso de plantas possui ampla utilização na agricultura como, adubo, contra patógenos e potencializador de produtos fitossanitários, possuindo ação contra bactérias, fungos e vírus. Assim, investigou-se o potencial antimicrobiano do extrato pirolenhoso de Mimosa tenuiflora e Eucalyptus urograndis como antisséptico nos tetos de cabras leiteiras. Foi realizado a extração dos EP’s de Mimosa tenuiflora e Eucalyptus urograndis com posterior destilação. A técnica de disco-difusão foi realizada para a Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli para ação antimicrobiana in vitro. As concentrações dos extratos definidas no teste in vitro foram utilizadas para análise citotóxica em células obtidas da superfície externa de tetos de cabra. No teste in vivo foram coletadas amostras da superfície dos tetos de cabras para análise de Contagem Padrão em Placas (CPP). Foi realizado delineamento inteiramente casualizado, ocorrendo em duas etapas, na primeira com EP de Mimosa tenuiflora e na segunda com EP de Eucalyptus urograndis, divididos em três grupos de 5 animais. O primeiro grupo com o antisséptico teste, o segundo controle positivo (Iodo 2%) e o terceiro controle negativo (água destilada estéril), aplicados durante 28 dias consecutivos com coletas a cada 7 dias, totalizando 4 coletas. Foram realizadas análises físico-químicas lactose, gordura, sólidos não gordurosos, proteína, ponto de congelamento, pH e condutividade elétrica do leite das cabras do experimento. Os principais resultados incluem susceptibilidade de todas as bactérias testadas com 20% dos EP’s diluídos em água destilada, com ênfase em Staphylococcus aureus que se mostrou mais susceptível aos extratos, principalmente de Mimosa tenuiflora. Com relação a análise citotóxica dos extratos, EP de Eucalyptus urograndis diminuiu a atividade metabólicas das células, enquanto que EP de Mimosa tenuiflora mostrou-se similar ao convencional iodo a 2%. Com relação ao teste in vivo, ambos EP’s mostraram ação antisséptica, não ultrapassando o controle positivo. As análises físico-químicas do leite demonstraram que ambos EP’s não interferem na qualidade físico-química do leite de cabra. Portanto, conclui-se que o EP de Mimosa tenuiflora a 20% pode ser usado como antisséptico no pós-dipping de cabras leiteiras, e que mais estudos toxicológicos precisam ser realizados para comprovar o uso seguro do EP de Eucalyptus urograndis.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE SANTOS PIMENTA - UFRN
Presidente - 2275824 - FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Externo à Instituição - MARIO LUAN SILVA DE MEDEIROS - UERN
Interno - 3287303 - NILZA DUTRA ALVES
Notícia cadastrada em: 16/09/2020 17:29
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