Banca de DEFESA: CRISTINA KARINE DE OLIVEIRA REBOUÇAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTINA KARINE DE OLIVEIRA REBOUÇAS
DATA: 25/05/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Webconferência
TÍTULO:

Atividade antiparasitária in vitro de folhas de hortelã (Mentha spicata L.) em ovos de helmintos gastrointestinais de ovinos


PALAVRAS-CHAVES:

Ovinocultura; Parasitose; Anti-helmíntico; Fitoterapia.


PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A ovinocultura no Brasil é uma importante atividade socioeconômica, principalmente na região Nordeste. Contudo, uma das principais limitações para a criação desses pequenos ruminantes são as parasitoses, com destaque para os helmintos gastrointestinais. Essas infecções causam diversos prejuízos, como perda de peso, quadros de anemia, redução do potencial de produção, podendo ocasionar quedas da taxa de produtividade e óbito. Os fitoterápicos surgem como alternativa para o tratamento desses animais, bem como controle da resistência parasitária causada pelo uso indiscriminado de anti-helmínticos químicos comumente usados no tratamento de ovinos. Dessa forma o objetivo da pesquisa foi avaliar in vitro a atividade antiparasitária das folhas de Hortelã (Mentha spicata L.) em ovos de helmintos gastrointestinais de ovinos. Para tal, folhas de Mentha spicata L. foram coletadas, secas a temperatura ambiente e processadas para preparo do extrato salino e análise fitoquímica. Quanto à atividade anti-helmíntica foram realizadas coletas em pool amostral de 10% do rebanho ovino, no qual realizou-se a contagem de ovos por grama de fezes para comprovação do nível da infecção, seguido pela recuperação dos ovos e pelo Teste de Eclosão de Ovos. Para efeito toxicológico do extrato foi utilizado bioensaio com Artemia salina. O extrato inibiu a eclosão de ovos em 79 %, 78 %, 40 % e 23 % para as concentrações de T1 (80 mg/mL), T2 (40 mg/mL), T3 (20 mg/mL) e T4 (10 mg/mL), respectivamente. As concentrações com melhor ação ovicida foram T1 (79 % inibição) e T2 (78 % inibição), entretanto a T1 foi considerada tóxica (CL50= 59.04 mg/mL), indicando o extrato de T2 como a alternativa mais viável. Na análise fitoquímica a presença de fenóis, saponinas, núcleos esteroidais e taninos hidrossolúveis foram identificadas, podendo estar relacionados à atividade ovicida do extrato. Conclui-se que o extrato da M. spicata L. apresentou substâncias bioativas, com efeito anti-helmíntico em ovos de helmintos gastrointestinais de ovinos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2453480 - ANA CARLA DIOGENES SUASSUNA BEZERRA
Externo ao Programa - 1714333 - MICHELE DALVINA CORREIA DA SILVA
Externo à Instituição - CYNTHIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE - UERN
Externo à Instituição - GARDENIA SILVANA DE OLIVEIRA RODRIGUES - UFERSA
Notícia cadastrada em: 13/08/2020 21:27
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