Banca de DEFESA: JAMILE RODRIGUES COSME DE HOLANDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAMILE RODRIGUES COSME DE HOLANDA
DATA: 27/02/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala 07 do Central de Aulas VII
TÍTULO:

 PERCEPçãO DO USO E ATIVIDADE DESINFETANTE DA LIBIDIBIA FERREA




PALAVRAS-CHAVES:

Desinfecção; extrato vegetais; teste de sensibilidade microbiana; análise sensorial; decocto.


PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A população vive exposta a uma diversidade de micro-organismos que estão presentes no meio ambiente, os quais diariamente convivem. Podendo eles ser patogênicos ou não a nossa saúde. A fim de controlar estes micro-organismos das superfícies inanimadas, realiza-se a desinfecção, atualmente com produtos químicos. Estes, por sua vez, vêm ocasionando agravos ao meio ambiente e a saúde, bem como proporcionando o desenvolvimento da resistência destes micro-organismos. Desta forma, surge há necessidade do emprego de medidas aternativas naturais, visto que a Libidibia ferrea é uma árvore que tem grande potencial medicinal, busca-se analisar as propriedades inibitórias do extrato e decocto das folhas da L. ferrea, e os componentes fitoquímicos, como também o conhecimento e aceitação das comunidades sobre esse desinfetante aternativo e sua eficácia como desinfetante. Para tal, adotou-se as seguintes metodologias, técnica de Disco Difusão e Curva de Crescimento sob a ação do jucá para a avaliação da atividade antimicrobiana; Teste de avaliação desinfetante nas superfícies plásticas, aço inox e cerâmica e Prospecção fitoquímica, bem como, a aplicação do teste de aceitabilidade do produto e do questionário para avaliar as formas de conhecimento e uso do jucá, nas comunidades rurais de tradição do município de Mossoró/RN - Cordão de Sombra 1 e 2, Hipólito 1 e 2, Independência, Solidão, Cabelo de Nêgo e Três Marias. Obtendo como resultado na técnica de disco difusão em poços a sensibilidade da S. aureus e E. feacalis ao decocto e para o extrato a P. aeruginosa, Micrococcus spp., Corynebacterium spp., S. Typhirium, S. aureus e E. feacalis. Quanto a curva de crescimento avaliada após as 24 horas, demostrou uma redução do valor de absorbância para o extrato a P. aeruginoa, Corynebacterium spp., S. Typhirium e E. feacalis, sendo que para o decocto somente a ultima. No teste da ação desinfetante nas superfícies comprovou-se que houve uma redução bacteriana para o decocto como para o extrato considerando o controle negativo em todas as superfícies, com exceção da S. Typhimurium em relação ao aço. Quanto à fitoquímica evidenciou-se a presença de flavonóides, saponinas, taninos, cumarinas, esteroides e compostos fenólicos. Observou-se também que em todos os questionários avaliados há uma maior aceitação do desinfetante a base das folhas da L. ferrea. Desta forma pode-se afirmar que o desinfetante a base de jucá é uma aternativa natural eficaz e bem aceita pela população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2275824 - FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJÓ
Interno - 3287303 - NILZA DUTRA ALVES
Interno - 1346487 - RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
Externo à Instituição - WESLEY ADSON COSTA COELHO - UFERSA
Notícia cadastrada em: 15/02/2019 18:31
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