CONDICIONAMENTO FISIOLÓGICO EM SEMENTES DE COENTRO (Coriandrum sativum L.) SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO E SALINO
Osmocondicionamento. Hortaliça. Apiaceae.
Na região Nordeste, o coentro é muitas vezes cultivado sob irrigação utilizando água proveniente de pequenas fontes como poços e açudes pequenos, que podem apresentar concentrações elevadas de sais. Neste sentido, algumas técnicas alternativas devem ser utilizadas para amenizar os efeitos negativos devido aos estresses hídrico e salino, dentre elas, o condicionamento fisiológico de sementes que consiste na embebição controlada das sementes, suficiente para promover a ativação das fases iniciais da germinação (fases I e II), sem que ocorra protrusão da raiz primária (fase III). Sendo assim, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos do condicionamento fisiológico em sementes de coentro (Coriandrum sativum L.) em condições de estresse hídrico e salino. Para isto, serão utilizados cinco lotes de sementes de coentro cultivar Verdão SF 177, adquiridas no comércio local e inicialmente serão avaliados quanto à qualidade inicial, através dos seguintes testes: grau de umidade, germinação, primeira contagem, emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento total de plântulas, massa seca de plântulas, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica: Na segunda etapa, os lotes serão avaliados quanto à tolerância ao estresse salino e hídrico simulado em condições de laboratório. Para isto, serão preparadas soluções salinas com o uso de cloreto de sódio e água destilada, calibradas nas condutividades elétricas de 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS.m-1 e água destilada (controle). Para a simulação do estresse hídrico, será utilizado o agente osmótico PEG nos potenciais -0,1; -0,2; -0,3; -0,4; -0,5 e água destilada (controle) serão avaliados a germinação, primeira contagem, comprimento total de plântulas e massa seca de plântulas: Na terceira etapa será realizado o condicionamento osmótico e posteriormente submetidos ao estresse salino e hídrico a partir dos potenciais em que houve redução na qualidade fisiológica das sementes na etapa II. O osmocondicionamento será feito com manitol (osmocondicionamento) nos potenciais -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa nas temperaturas de 20 e 30 °C, para escolha de pelo menos dois potenciais e uma temperatura. Serão avaliados a germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz e massa seca da parte aérea e da raiz. O delineamento experimental será definido a partir dos resultados das etapas 1 e 2, quando serão escolhidos os lotes e os potenciais para o estresse hídrico e salino.