Banca de DEFESA: ANDREYA RAQUEL MEDEIROS DE FRANÇA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREYA RAQUEL MEDEIROS DE FRANÇA
DATA: 29/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 24 do prédio da PROPPG
TÍTULO:

DINAMIZAÇÃO ECONÕMICA E SOCIOAMBIENTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR: UM ESTUDO DA CADEIA PRODUTIVA DA CAJUCULTURA NO TERRITÓRIO AÇU-MOSSORÓ


PALAVRAS-CHAVES:

Agroindustria; inovação; política territorial; sustentabilidade


PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A agricultura familiar tem ganhado cada vez mais espaço dentro do contexto rural brasileiro. Os investimentos por meio de Políticas Públicas têm tornado a atividade mais valiosa do que em tempos passados, juntamente com a abertura de mercados institucionais que favoreçam o comércio dos seus produtos, que tem sido cada vez mais diversificado.  Dentro dessa diversificação vem se estruturando as cadeias produtivas e que neste estudo tem por objetivo, analisar a dinâmica da estrutura interna da cadeia produtiva da Cajucultura, tendo em vista a importância e necessidade de compreender o funcionamento da sua estrutura organizacional, tecnológica e ambiental no território Açu-Mossoró (RN), tendo em vista a sua importância para a economia do estado. O método utilizado nesta pesquisa tratou-se do Estudo do Caso, onde o objetivo foi alcançar a todas as unidades familiares de beneficiamento que desenvolveram a atividade do corte da castanha no ano de 2011, no Território Açu-Mossoró. O universo da pesquisa consistiu no censo aplicado a 230 produtores, totalizando 27 comunidades rurais em quatro municípios do território: Assú, Serra do Mel, Mossoró e Porto do Mangue. Para alcance dos resultados foram aplicados formulários as unidades de beneficiamento e também georreferenciadas, para subsidiar a construção do mapa de identificação. A finalidade foi à verificação do desenvolvimento social, econômico e as relações ambientais. Como resultados foi possível verificar a frágil estruturação organizacional existente em todos os municípios que desenvolveram a atividade no território. A atividade se apresentou como economicamente viável, visto que do universo pesquisado foi possível calcular uma receita de aproximadamente R$ 20 milhões. A realidade da cadeia produtiva da cajucultura no território é singular, sendo possível identificar dois tipos específicos atividade, onde de um lado estão os produtores de cajueiro e os que apenas compram e cortam a sua própria castanha, esses conseguem uma agregação de valor alta ao produto final, conseguindo vender o quilo por um preço médio R$22,50. E por outro lado, temos o elo mais frágil, os que recebem a castanha in natura de um atravessador e terceirizam o corte, sem a agregação de valor final ao produto, e que nesse caso recebe apenas o valor pago para cada quilo de amêndoa, chegando a ser registrado R$ 0,80 pago por quilo de amêndoa. Por fim, como análise geral deste trabalho, obtiveram-se como desfecho satisfatório os resultados obtidos, onde, foi possível estruturar um retrato da atual situação da cadeia produtiva da cajucultura no território Açu-Mossoró, mesmo com seus gargalos de empobrecimento das relações de trabalho, influência negativa do atravessador no acesso a mercados, carência na assistência técnica e acesso a politicas públicas, fragilidade organizacional ocasionada principalmente pela decadência de modelos de organização coletiva nos últimos anos, além de relações deficitárias com as questões ambientais, demostrada a partir da disposição dos resíduos sólidos mais presente na atividade que é a casca da castanha de caju que contém o LCC altamente tóxico ao meio ambiente. Desse modo, a cadeia produtiva da cajucultura no Território Açu-Mossoró tem demonstrado ser uma atividade consolidada e com representatividade econômica para o estado.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1674543 - ELISABETE STRADIOTTO SIQUEIRA
Presidente - 642.769.534-72 - EMANOEL MÁRCIO NUNES - UERN
Externo à Instituição - MÁRCIA REGINA FARIAS DA SILVA - UERN
Notícia cadastrada em: 19/02/2016 10:14
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