USO DE CINZA DE OLARIA E COMPOSTO ORGÂNICO DE MACRÓFITA AQUÁTICA NA RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS
Recuperação de áreas degradadas, cinza, aguapé, bioma caatinga, libidibia ferrea.
A intensificação da atividade humana para fins econômicos tem ocasionado impactos ambientais cada vez mais significativos, como por exemplo, a supressão vegetal e por consequência o empobrecimento do solo. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o uso de cinza de olaria e composto orgânico de macrófita aquática na recuperação de solos degradados. Assim, o experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento experimental em esquema fatorial de 1x5x5, sendo um solo, cinco doses do composto de aguapé e cinco doses de cinza com três repetições, onde o volume de solo correspondeu a 2 dm³ e as doses de cinza corresponderam à 0, 1, 3, 5 e 10% do volume de cada vaso e às de composto de aguapé à 0, 5, 10, 20 e 30%. Após a mistura da composição solo, composto e cinza equivalente a cada tratamento, esta foi colocada em vasos plásticos, incubados 20 dias e em seguida realizado o transplantio das mudas de Jucá (Libidibia ferrea). Por ocasião da coleta, após 60 dias, as plantas foram cortadas ao nível do solo, secas em estufa de circulação forçada de ar a 70°C até peso constante, pesadas, trituradas em moinho para obtenção da matéria seca da parte aérea (MSPA) e posteriormente foram mineralizadas por digestão nítrica. Nos extratos foram determinados os teores totais de Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb. Após a retirada das plantas, o solo de cada vaso foi seco ao ar, homogeneizado e uma amostra foi retirada, para realização das análises de Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb. De maneira geral, percebeu-se que a adição das doses de cinza e o composto contribuíram para o aumento do pH, que consequentemente influenciou na absorção dos metais pesados pelas plantas, bem como no crescimento das mesmas.