Banca de DEFESA: KHALED SALIM DANTAS ABY FARAJ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KHALED SALIM DANTAS ABY FARAJ
DATA: 25/08/2015
HORA: 14:30
LOCAL: pro-reitoria de pesquisa e pós-graduação
TÍTULO:

ANÁLISE DA ENTRECASCA DO CAJUEIRO (Anacardium occidentale) E DA AMEIXA DO MATO (Ximenia americana) NO COTO UMBILICAL DE CAPRINOS E OVINOS COMO ANTISSÉPTICO NATURAL


PALAVRAS-CHAVES:

Plantas medicinais, antisséptico, cicatrização umbilical.


PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O

O aumento da resistência de micro-organismos patogênicos às drogas, devido ao uso indiscriminado de antimicrobianos, surge a preocupação para a procura de alternativas terapêuticas. A diversidade de plantas medicinais conhecida na Caatinga é elevada e sua obtenção na própria comunidade sugere uma forte correlação entre uso e conhecimento tradicional dessas plantas. Se faz necessário o cuidado na cicatrização umbilical, pois no período da amamentação o umbigo se torna uma porta de entrada para os micro-organismos, e isso pode causar infecção e posterior óbito dos animais. A pesquisa tem o objetivo de caracterizar os aspectos sociais, ambientais e tecnológicos da ação antisséptica da entrecasca do cajueiro (Anacardium occidentale) e da ameixa do mato (Ximenia americana) no coto umbilical de ovinos e caprinos em assentamentos do município de Mossoró/ RN com produtores vinculados a Associação de criadores de caprinos do oeste potiguar e região de Mossoró – ASCCOM. Para análise estatística (in vitro) foi utilizado o delineamento inteiramente casualisado,  considerando-se como tratamentos as concentrações de 100%, 50%, 25%, 12,5% e iodo e clorexidine como controle positivo, com três repetições na análise da inibição do halo de crescimento bacteriano, com respectiva análise de variância (ANOVA) seguida da aplicação do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Na análise in vivo, foi utilizado teste de Kruskal-Wallis, ao nível de 5% de probabilidade, na comparação dos tratamentos com iodo, glicerina, decócto da entrecasca do cajueiro e ameixa do mato, para a observação do crescimento das unidades formadoras de colônias bacterianas. Para a análise estatística dos dados coletados nos questionários, utilizou-se uma estatística descritiva. Assim, obteve-se como resultados a presença de micro-organismos como Actinomyces spp., Acinetobacter spp., Aeromonas sp., Bacillus coagulans, Corynebacterium sp., Citrobacter sp., Escherichia coli, Enterobacter sp., Pasteurella sp., Stomatococcus spp. Staphylococcus spp.  e Xanthomonas maltophilia. Os decóctos de A. occidentale  e X. americana apresentaram ótima ação antisséptica in vitro e in vivo. A maioria dos entrevistados apresentam idade superior a quarenta anos  e tinham o conhecimento sobre a utilização de plantas medicinais, apresentavam ensino fundamental imcompleto e a forma de renda era a pecuária. Quanto as plantas citadas no questionário, foi observado que a ameixa do mato (X. americana) é a planta mais utilizada e a principal indicação terapêutica foi para feridas, sendo a parte mais utilizada a entrecasca e a forma foi o chá, contudo, a maioria utiliza por via oral ou tópica. A maioria conhecia o A. occidentale e X. americana como fitoterápico e teve onfalopatia no rebanho e a minoria realizou tratamento  com plantas medicinais, embora  acreditem na eficiência do uso das plantas medicinais. A maioria dos produtores afirmaram que o conhecimento do uso de plantas medicinais era repassado através do conhecimento tradicional familiar e que faziam a conservação através da manutenção da reserva natural. A ação de entrecasca do cajueiro previne a onfaloflebite. Podemos concluir que as plantas A. occidentale e X. americana são uma alternativa como antissépticos, bem como o uso o conhecimento tradicional sobre as plantas são uma realidade nos assentamentos rurais de Mossoró.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1674543 - ELISABETE STRADIOTTO SIQUEIRA
Presidente - 2275824 - FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Externo ao Programa - 2287311 - JAEL SOARES BATISTA
Externo à Instituição - SUZANA APARECIDA COSTA DE ARAUJO - UFPB
Notícia cadastrada em: 12/08/2015 16:06
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